Armado de espingarda um homem de 34 anos atirou em vários membros da sua família nesta sexta-feira antes de suicidar-se. Entre as vítimas, "onze morreram, seis ficaram feridas, entre elas um polícia", segundo a televisão pública RTCG. O primeiro-ministro, em choque face a este massacre "sem precedentes na história nacional" fez um apelo, na rede social Telegram, "a todos os cidadãos de Montenegro para apoiarem as famílias destas inocentes vítimas, parentes, amigos e todo o povo de Cetinje".
O massacre ocorreu na tarde de sexta-feira numa aldeia, Medovina, a 35 km da cidade histórica de Cetinje (lê-se: tsêtinhe), que é a sede da presidência da República de Montenegro.
Segundo a imprensa da Itália — o país vizinho no Mar Adriático —, por trás do crime está um "caldeirão de rancores antigos". O homem entrou na casa onde viviam uma mulher e dois filhos de oito e onze anos (o tipo de relação seria de senhorio-inquilino) e atirou matando-os. O atirador atingiu dentro da casa um total de onze pessoas — oito morreram e uma ficou ferida. Prossegiu na rua onde matou mais três pessoas e feriu mais 5, incluindo um polícia.
Há dois meses Montenegro esteve entre os países balcânicos que, na iminência da visita à Sérvia do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, fecharam o seu espaço aéreo — conduzindo ao cancelamento da visita, segundo noticiou em 3 de junho a Interfax.
Fontes: AP/Corriere.it/www.deccanherald.com/... Fotos(Reuters): Polícias e equipa forense na casa onde ocorreu o massacre, Cetinje, Montenegro.
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