sexta-feira, 22 novembro 2024

E ECONOMIA

OPEP mantém linha ante sanções de EUA contra venezuelano Quevedo

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A Organização dos 14 países produtores de petróleo reagiu esta semana ‘com tranquilidade’ às sanções dos EUA contra o venezuelano Manuel Quevedo que preside a organização sediada em Viena de Áustria. Explica-se: afinal, é o nigeriano Mohammad Barkindo, secretário-geral (SG) da OPEP, que faz a agenda do presidente — cujos deveres são mais cerimoniais e que terá a sua primeira reunião em 17 e 18 de abril próximo, de acordo com a agenda do SG.

O máximo representante da institutuição petrolífera mundial e também ministro do Petróleo da Venezuela, Manuel Quevedo, que este ano ocupa a presidência rotativa da OPEP, acaba de ser alvo de sanções por parte do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Acusado de vínculos com o “sistema corrupto” do presidente Nicolás Maduro, o general Quevedo não só deixa de ter acesso a todo e qualquer ativo que possua nos Estados Unidos como também está proibido de fazer acordos com cidadãos estado-unidenses.

Analistas contudo mostram que estas novas sanções contra o presidente da petrolífera venezuelana, PDVSA, não afetarão o seu papel como presidente da OPEP, já que nesta é o secretário-geral quem dá as cartas.

Todos os ovos num só cesto

A Venezuela é, segundo registos de há dois, três anos, detentora da maior reserva mundial de petróleo, que, com derivados incluidos, constitui cerca de 93 por cento dos $63 biliões em exportações da Venezuela (antes da atual crise).

A aposta necessária na diversificação económica para impulsionar o desenvolvimento do país ao longo destes últimos cem anos tem sido perdida, dizem analistas. Se nos anos de 1920, a Venezuela tinha na produção agrícola um terço do seu PIB, hoje esses produtos contam pouco mais de 5 por cento no PIB e menos de um por cento nas exportações.

A identidade do país como produtor petrolífero foi até à sucessão de Chávez uma marca valiosa, mas a maré passou com o surgimento de novas reservas petrolíferas nos Estados Unidos, Canadá e Iraque, e a baixa de preços no mercado global saturado.

Fontes: Wall Street Journal/Financial Times/ Bloomberg. Fotos Reuters e site presidencial Miraflores

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 19 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 18 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 16 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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