A produção líquida de petróleo e gás da Galp foi de 126,4 mil barris diários no último trimestre de 2023, mais 1% do que no trimestre anterior, mas representando uma quebra homóloga de 2%, anunciou hoje a petrolífera.
Segundo o ‘trading update’ relativo ao quarto trimestre de 2023 divulgado hoje pela petrolífera, os 126,4 mil barris diários produzidos no último trimestre de 2023 ficam 1% acima dos 124,7 mil barris do trimestre anterior, mas 2% abaixo dos 128,6 mil barris do mesmo trimestre de 2022.
Desta produção, 82% dizem respeito a petróleo e o restante a gás natural, sendo que 117,2 mil barris tiveram origem no Brasil (+1% em termos homólogos e em cadeia) e 9,6 mil barris em Moçambique (uma subida em cadeia de 8%).
Segundo a Galp, a produção durante o último trimestre de 2023 “refletiu a elevada disponibilidade e a eficiência nas unidades do Brasil e a contribuição do [projeto] FLNG Coral Sul em Moçambique”.
No quarto trimestre do ano passado, a margem de refinação da Galp caiu 54% em termos homólogos e 58% em cadeia, para 6,10 dólares por barril, refletindo “quer os 'cracks' [margens] internacionais mais baixos dos produtos petrolíferos, quer os efeitos da paragem planeada” na refinaria de Sines em outubro e novembro.
Assim, no quarto trimestre, refletindo essa paralisação na refinaria de Sines, a atividade de refinação recuou 25% em termos homólogos e 31% em cadeia, estimando-se que os custos operacionais se tenham situado em nove dólares por barril de petróleo ou equivalente.
De outubro a dezembro, as vendas de produtos petrolíferos da empresa recuaram 4% em termos homólogos e 7% em cadeia, enquanto as vendas de gás natural desceram 21% face o último trimestre de 2022 e se mantiveram estáveis face ao trimestre anterior (em que tinham caído 19% em termos homólogos).
Já as vendas de eletricidade progrediram 47% em termos homólogos e 57% em cadeia.
O ‘trading update’ hoje divulgado antecipa a publicação dos resultados do quarto trimestre da Galp, que está prevista para dia 12 de fevereiro, antes da abertura do mercado.
A Semana com Lusa
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