sábado, 23 agosto 2025

E ECONOMIA

Conferência Internacional em Espanha: PR defende que só uma ordem fiscal global  inclusiva  assegura o justo retorno dos recursos

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

 

O Presidente da República de Cabo Verde defendeu hoje, em Espanha,  que penas uma ordem fiscal global verdadeiramente inclusiva poderá  assegurar o justo retorno dos recursos que, hoje, se perdem em práticas evasivas e fluxos ilícitos.

 

José  Maria Neves falava, a convite do Secretário-geral da ONU,  na IV Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento – Sevilha Mesa Redonda Multilateral 1 – Mobilizar e Alinhar os Recursos Públicos Internos.

 

Para Neves, o  tempo das promessas genéricas esgotou-se. «O financiamento para o desenvolvimento começa na esfera doméstica, mas exige, com igual vigor, um sistema internacional mais equitativo, coerente e solidário. Cabo Verde reafirma a sua total disponibilidade para integrar, com ambição e responsabilidade, este esforço coletivo», desejou.

Considerou qeu amobilizaçãoo eficaz, transparente e estrategicamente orientada dos recursos públicos internos constitui um imperativo inadiável para o êxito das agendas de desenvolvimento sustentá vel e para o reforço do contrato social entre o Estado e os cidadãos.

Prioridades e reformas em Cabo Verde

« O Compromisso de Sevilha oferece-nos uma matriz de acção ambiciosa e pragmática. Cabo Verde destaca, entre as suas prioridades, o fortalecimento da transpare ncia e da responsabilização fiscal, a promoção de sistemas tributários mais justos e progressivos, a ampliação da base fiscal de forma inclusiva e a valorização dos bancos públicos de desenvolvimento enquanto instrumentos de financiamento transformador», sustentou.

Destacou que, nível interno,  Cabo Verde tem vindo a implementar reformas estruturantes.«Apostamos na digitalização da administração tributária, na simplificação dos procedimentos e no apoio específico às  micro, pequenas e médias empresas.  Estamos a reforçar a transparência orçamental e os mecanismos de escrutínio democrático e técnico. E procuramos alinhar a política fiscal com os princípios da equidade social, da sustentabilidade ambiental e da igualdade de género», precisou.

Mas o chefe de estado cabo-vediano fez  que questão de realçar que  importa reconhecer que os esforços nacionais, por mais diligentes que sejam, não compensam as assimetrias e fragilidades de uma arquitetura fiscal internacional ainda marcada pela opacidade, pela desigualdade de poder negocial e pela insuficiência decooperaçãoo efetiva. «Neste quadro, reiteramos o nosso firme apoio a Rápida conclusão das negociações para uma Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Cooperação Fiscal Internacional», concluiu. José  Maria Neves.

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Terra
21 hours 10 minutes

Ate 130 000 escudos para Cabo Verde edemas com toda tereno do estado que ele tem no seu poder ainda quer mais cara do pau, ...

ahahahag
1 day 12 hours

Olha, os caboverdianos têm uma habilidade quase artística para cair nesses esquemas das encomendas mágicas — mas quando ...

Nais
2 days 5 hours

Basta desocupar ou ocupar os espaços com processos armazenados há mais de 10 anos. O povo está farto e re ...

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos