O Governo cabo-verdiano autorizou uma despesa equivalente a 1,6 milhões de euros para serviços e parcerias com a Microsoft, incluindo licenças de software, ações de formação e outros investimentos, segundo resolução publicada hoje em Boletim Oficial.
O documento detalha que o Governo, através do Núcleo Operacional Para a Sociedade de Informação (Nosi, empresa que gere a rede informática do Estado), liderou as negociações de nove mil licenças de software Microsoft para a administração pública, outro tanto para professores e cento e trinta e cinco mil para alunos.
“Além do reforço do sistema de licenciamentos, produtos e serviços contratualizados, deve-se trabalhar na operacionalização urgente dos demais pilares que constituem o Programa de Desenvolvimento Digital (DDP, sigla em inglês), sobretudo, na implementação do centro de inovação com marca da Microsoft, garantindo assim, a projeção e compromisso com a economia digital”, lê-se na resolução.
Apesar de a decisão do Conselho de Ministros que autoriza a despesa de cerca de 182,8 milhões de escudos ser datada de setembro de 2024, foi publicada no Boletim Oficial desta quinta-feira.
O documento detalha que o Governo, através do Núcleo Operacional Para a Sociedade de Informação (Nosi, empresa que gere a rede informática do Estado), liderou as negociações de nove mil licenças de software Microsoft para a administração pública, outro tanto para professores e cento e trinta e cinco mil para alunos.
A ativação destas licenças foi anunciada em novembro de 2024, permitindo a “alunos, professores e colaboradores do Ministério da Educação beneficiarem de inovações tecnológicas”.
"Para a segunda fase do acordo estratégico preveem-se negociações para materialização de um conjunto de ações” voltadas para o desenvolvimento de competências tecnológicas, estímulo ao empreendedorismo e inovação, investimentos na modernização de infraestruturas e promoção de desenvolvimento sustentável, concluiu a resolução.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) financiou um parque tecnológico com dois polos, na Praia e no Mindelo, em funcionamento há um ano e de onde Cabo Verde já exporta serviços para outros países.
O Governo cabo-verdiano tem declarado a aposta na estabilidade social e política a par das novas infraestruturas do arquipélago para tentar atrair nómadas digitais e centros de desenvolvimento de multinacionais do ramo tecnológico e digital.
A Semana com Lusa
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