sábado, 07 junho 2025

E ECONOMIA

Cabo Verde aberto à imigração laboral regular sob cooperação bilateral

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O ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial de Cabo Verde disse esta quarta-feira que o país está aberto à imigração laboral regular, num quadro de cooperação bilateral organizada, face às necessidades de alguns setores.

 

“Fico contente quando vejo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à comunidade imigrada em Cabo Verde” com vários índices (de acesso a eletricidade, água, escolas, entre outros) a mostrar que “está bem integrada, não marginalizada”.“Por isso, sim, estamos abertos a uma imigração laboral regular e num quadro de cooperação bilateral”, concluiu.

 

 

“Estamos a encarar esta hipótese e a fazer contactos nesse sentido, estamos a admitir acordos de imigração laboral, regular e controlada”, referiu Eurico Monteiro, à margem de um fórum, na Praia, sobre o mercado laboral, organizado pelo ministério que tutela.

O governante citou os casos de afinidade com países da costa oeste africana, citando a Guiné-Bissau, Senegal ou São Tomé e Príncipe e disse que se pretende “flexibilizar” a integração “organizada” de imigrantes.

“Imigrantes que vêm preparados para entrar em formação profissional ou que já tenham formação prévia”, detalhou, sempre com o objetivo de “inserção no mercado de trabalho”.

“Não só encaramos [essa possibilidade] como já temos indicações de instituições no sentido de trabalhar esta área”, acrescentou Eurico Monteiro.

O governante referiu que os imigrantes que já estão no país dão sinais positivos quanto à integração.

“Fico contente quando vejo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à comunidade imigrada em Cabo Verde” com vários índices (de acesso a eletricidade, água, escolas, entre outros) a mostrar que “está bem integrada, não marginalizada”.

“Por isso, sim, estamos abertos a uma imigração laboral regular e num quadro de cooperação bilateral”, concluiu.

A falta de mão-de-obra nalguns setores e as migrações têm sido temas de debate recorrente em Cabo Verde.

Elísio Freire, ministro de Estado e Desenvolvimento Social de Cabo Verde, disse, em abril, que o país “está com um défice de mão-de-obra em vários setores fundamentais", tais como "a construção civil e agricultura”, fazendo eco de queixas de entidades patronais.

”, referiu.

No início do ano, o Presidente da República, José Maria Neves, alertou para a saída de cabo-verdianos do arquipélago, apelando à necessidade de análise dos impactos.

Sociólogos cabo-verdianos ouvidos pela Lusa classificaram a saída como um risco, apelando a uma gestão cuidada com Portugal.

Para Eurico Monteiro, entre outros fatores, é necessário melhorar as condições de trabalho, por exemplo, oferecendo melhores salários, para que a mão-de-obra prefira ficar em Cabo Verde.

“É uma batalha complicada, difícil, mas temos de, paulatinamente, ir melhorando as condições de trabalho”, referiu hoje, à margem do fórum, na Praia, acrescentando já ter registo de “resultados positivos nos setores da construção e turismo”, onde se nota que “há um esforço” e uma “elevação de condições salariais”.

“Temos de fazer um esforço com políticas públicas que sejam mais assertivas, com mais formação profissional de qualidade e, simultaneamente, políticas que possam robustecer as empresas para poderem oferecer melhores condições de trabalho”, disse.

O governante referiu que deve haver “um esforço por parte dos empregadores, que têm de perceber que, havendo alternativas no mercado de trabalho, se não corresponderem minimamente, acabam por perder a mão-de-obra”.

Do seu lado, argumentou que o Governo tem feito um caminho de alívio da pressão fiscal, ao mesmo tempo que alarga a base tributária para as receitas continuarem a crescer.

A Semana com Lusa

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