sábado, 19 abril 2025

E ECONOMIA

Kriol Jazz Festival encerra com balanço positivo, apesar de desafios financeiros - organização

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O Kriol Jazz Festival, um dos maiores eventos musicais de Cabo Verde, concluiu na madrugada de hoje a sua 14.ª edição com um balanço positivo, mas com desafios financeiros enfrentados para a realização do certame.

 

"É o momento de pensar em algumas mudanças, de adaptar o festival aos tempos de hoje e àquilo que os jovens esperam. Talvez até repensar a direção, trazendo uma visão mais nova. Hoje em dia, há muitos jovens com capacidade para fazer isso. Vamos tentar encontrar alguém para assumir essa responsabilidade e, ao mesmo tempo, trabalhar melhor o financiamento", concluiu Djô da Silva.

 

O evento, realizado entre os dias 10 e 12, na cidade da Praia, brilhou pela diversidade de ritmos e pela presença de artistas renomados de várias partes do mundo. 

Apesar do sucesso artístico, Djô da Silva, diretor da Harmonia e responsável pela organização do festival, destacou que a sustentabilidade financeira continua a ser um desafio.

"O balanço foi bom, musicalmente correu muito bem. Conseguimos surpreender o público com artistas que muitos em Cabo Verde não conheciam e que fizeram grande sucesso. Demonstramos que, mesmo sem algumas ajudas, conseguimos realizar um evento de qualidade", afirmou Djô da Silva, em entrevista concedida à imprensa após o encerramento da edição.

O responsável pelo evento reconheceu que a organização enfrentou dificuldades financeiras, o que levou a alguns cortes no orçamento.

"Não foi fácil, mas conseguimos superar os obstáculos. Claro que a cidade perdeu um pouco com alguns cortes que tivemos que fazer. Tínhamos planeado 30 jornalistas para cobrir o evento que ajudaria a promover a cidade", explicou.

Segundo o mesmo, a promoção é importante para a Praia, pois os jornalistas fazem a cobertura e divulgam o evento para fora, o que traria benefícios para a cidade.

Djô da Silva mencionou que a Câmara Municipal da Praia “cortou cerca de 10 mil contos” do orçamento destinado ao festival, mas, mesmo assim, a organização conseguiu alegrar o público.

Questionado sobre a possibilidade de repensar o modelo do Kriol Jazz, tendo em conta o corte orçamental, o diretor do evento afirmou que, mais do que as questões financeiras, é importante refletir sobre a adaptação do festival às novas gerações.

"É o momento de pensar em algumas mudanças, de adaptar o festival aos tempos de hoje e àquilo que os jovens esperam. Talvez até repensar a direção, trazendo uma visão mais nova. Hoje em dia, há muitos jovens com capacidade para fazer isso. Vamos tentar encontrar alguém para assumir essa responsabilidade e, ao mesmo tempo, trabalhar melhor o financiamento", concluiu Djô da Silva.

Entre os destaques da edição deste ano estiveram Mário Lúcio, Nancy Vieira, Bonga (Angola), Mário Canonge (Martinica), Sona Jobarteh (Gâmbia/França), Sixun (França), Michelle David (EUA) e Las Karamba (Espanha), que trouxeram um leque eclético de estilos musicais, desde o jazz à música tradicional cabo-verdiana.

O festival também prestou homenagem ao saxofonista Totinho, falecido em 2024, uma figura fundamental na história do evento.

O Kriol Jazz Festival 2025 foi financiado com um orçamento de cerca de 20 mil contos. 

A Semana com Inforpress

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Terra
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Mesmo abuso de poder a dois meses eles me cobrou 38 000$00 e aqua nao tinha por dois semana e ninguém estava na casa foi rec ...

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