O presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) escreveu hoje, na sua página nas redes sociais, que o Governo de Cabo Verde “voltou à estaca zero” na solução para os transportes aéreos.
Segundo Rui Semedo, na “azáfama de fazer tudo diferente”, o Governo de Ulisses Correia e Silva retirou os TACV da linha doméstica, deixando o país “nas mãos de um monopólio”, com “prejuízos avultados” para todos nós.
“Depois de várias soluções falhadas, eis-nos de volta à estaca zero. Diríamos até que à estaca abaixo do zero, porque antes tínhamos aviões e agora fomos buscá-los ao Senegal”, disse, ressaltando que o PAICV nunca foi de acordo com o “desfazer dos TACV na linha doméstica”, mas que o Governo negou por achar ser esta uma “má solução”.
Acrescentou ainda que o PAICV sempre defendeu que o mercado deveria ser aberto à concorrência e que o Governo negou, chegando mesmo a afirmar que “o nosso mercado não permite concorrência”.
“Agora, só agora, oito anos depois, o Governo vem reconhecer os seus erros, apresentando-nos uma solução que abominou e destruiu”, acrescentou, realçando ser esta a teoria do ministro Olavo Correia de que “governar é testar soluções”.
Face a tudo isto questionou sobre quem paga pelos “grandes prejuízos” a que o país foi submetido, esperando que desta vez os contratos sejam “claros e transparentes” e que os interesses nacionais sejam salvaguardados.
A Semana com Inforpress
28 de fevereiro 2024
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