O número de mortos do acidente de quarta-feira, 03, no elevador da Glória subiu para 17, anunciou hoje a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins.
Segundo a responsável, conforme avança a Lusa, das 38 pessoas afetadas pelo acidente, 15 morreram na quarta-feira e 23 foram transportadas ou deslocaram-se por meios próprios para hospitais, duas das quais acabaram por morrer durante a noite.
Há agora a registar 17 mortos e 21 feridos.
Os feridos, 12 mulheres e sete homens, são de pelo menos 10 nacionalidades diferentes: quatro de nacionalidade portuguesa, dois espanhóis, um coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino, havendo quatro feridos cujas nacionalidades não estão ainda identificadas.
Quebra do cabo de segurança que ligava as duas composições estará na origem do descarrilamento que fez, de acordo com a Euronews.
Segundo o jornal Público, a tragédia foi desencadeada pelo rompimento de um cabo de segurança que liga as duas composições do ascensor, cada uma com capacidade para 42 pessoas, e funciona como contrapeso entre essas estruturas.
A cabina que se encontrava numa trajetória ascendente, junto à Praça dos Restauradores, terá descido entre um a dois metros até ao limite inferior do carril sem se soltar, um embate que provocou a maioria dos feridos ligeiros.
Já a carruagem que fazia um movimento descendente desprendeu-se do trilho em que seguia e avançou descontroladamente a grande velocidade até tombar numa curva, embatendo num prédio e ficando completamente destruída.
Neste momento, conforme explica a mesma fonte, ainda não se sabe se ocorreu uma falha dos freios instalados na composição que estava a fazer a descida.
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