O presidente do conselho de administração da TACV - Cabo Verde Airlines, Pedro Barros, vai ser substituído por decisão do Governo, que visa reforçar a eficiência e a performance da companhia, confirmou o ministro do Turismo e Transportes.
José Luís Sá Nogueira assegurou ainda que a alteração não se limita à presidência, uma vez que o conselho de administração sofrerá também mudanças.“Isso significa que vai haver mudança a nível do conselho da administração (…) sairão alguns administradores e ficarão outros, nós temos dois administradores não executivos, temos três administradores executivos e haverá mudança a nível do concelho da administração”, explicou.
Em entrevista ao Jornal da Noite da Televisão de Cabo Verde (TCV) citada pela Inforpress, José Luís Sá Nogueira esclareceu que a saída de Pedro Barros não foi um pedido de demissão, mas sim um acordo no âmbito de uma reorganização mais vasta da governação da empresa.
“Pedro Barros não pediu a demissão, o que há é de facto um acordo para a mudança da governança da empresa”, referiu o governante.
José Luís Sá Nogueira assegurou ainda que a alteração não se limita à presidência, uma vez que o conselho de administração sofrerá também mudanças.
“Isso significa que vai haver mudança a nível do conselho da administração (…) sairão alguns administradores e ficarão outros, nós temos dois administradores não executivos, temos três administradores executivos e haverá mudança a nível do concelho da administração”, explicou.
Segundo a mesma fonte, na ocasião, o governante reiterou que o primeiro dos dois aviões ATR que se encontram em Toulouse, França, deverá chegar a Cabo Verde na próxima semana. Inicialmente a aeronave será operada pela TACV, enquanto a nova companhia aérea do Estado, Linhas Aéreas de Cabo Verde, aguarda a sua certificação.
"Já têm todos os processos, praticamente, aprovados pela Autoridade Aeronáutica Civil, o que significa que, chegando às duas aeronaves, mesmo entrando na TACV, imediatamente poderá, em 15, em 30 dias, ser transferido para a linha aérea de Cabo Verde", detalhou o ministro.
O governante sublinhou que o estudo de viabilidade projectava a operação com duas a três aeronaves, baseando-se em dados históricos. Contudo, frisou que a actual procura no mercado aéreo já superou os níveis de 2019, antes da pandemia, e que, mesmo com três aviões, a resposta poderá ser insuficiente.
Conforme ainda a fonte deste jornal, o ministro garantiu que estão a trabalhar para a vinda de uma terceira aeronave, mas mostrou-se convicto que, ainda assim, não será suficiente, e por isso, enquanto a frota não estiver consolidada, a companhia continuará a recorrer ao ‘wet leasing’ para reforçar a capacidade de resposta.
José Luís Sá Nogueira adiantou que a TACV deverá retomar as ligações internacionais, em particular para os Estados Unidos, antes do final do ano.
Comentário
Enquanto se luta com problemas gravissimos para a sobrevivência, catástrofes. Transportes , miséria etc, ainda se pensa em construir monumentos.Dá para perceber???
Estamos entregues à garotada, se não à bicharada.
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