Após uma primeira parte intranquila, águias bateram Sporting de Braga (1-4), marcando quatro golos no segundo tempo e estão na liderança isolada da Liga. Veja os golos da partida.
O Benfica está a sete pontos de se tornar campeão nacional depois de vencer este domingo o Sporting de Braga por 1-4, com golos de Pizzi, Rúben Dias e Rafa. Ao intervalo, a equipa de Bruno Lage perdia por 1-0 mas na segunda parte protagonizou a reviravolta.
Segundo a TSF, os encarnados sabiam que uma vitória podia colocá-los no topo isolado da Liga. E Bruno Lage ciente desse objetivo apostou numa peça que tem sido fundamental desde que assumiu o comando técnico das águias: Rafa regressou após castigo e foi titular.
Do outro lado também havia argumentos já que após uma ausência por lesão, Dyego Souza voltava a ser opção para Abel. Mas o avançado internacional português começou o jogo decisivo para as contas do titulo no banco.
O Braga não queria perder terreno na corrida pelo terceiro lugar e começou a avisar o Benfica que não iria abrir mão das suas aspirações. As primeiras oportunidades pertenceram à equipa minhota com Vlachodimos a desviar a bola para canto por duas vezes.
Descreve a fonte referida que os encarnados pareciam um pouco nervosos e falharam vários passes a meio campo. Do outro lado havia uma equipa a pressionar o meio campo encarnado e a criar lances de perigo. Murillo soltou-se pela esquerda e cruzou para a cabeça de Wilson Eduardo que atirou por cima da barra da baliza de Vlachodimos.
Logo a seguir, os suspeitos do costume do ataque do Benfica criaram num fechar de olhos uma jogada com grande perigo. Pizzi pegou na bola, deixando-a "redonda" para João Félix que rematou mas a bola embateu num defesa bracarense.
O Braga não desistia e fazia tremer a defensiva encarnada. Um exemplo disso foi a hesitação de Vlachodimos entre os postes quando podia ter agarrado a bola controlada. O guardião deixou-se ficar e Paulinho só não fez o primeiro devido à oposição de Rúben Dias.
Aos 21 minutos, foi a vez de o Benfica assustar o Braga. João Félix levantou a cabeça e entregou a bola a Rafa mas Bruno Viana tirou a bola ao internacional português, num corte "in extremis".
As águias estavam de facto a passar por dificuldades e muito hesitantes e o Braga aproveitando, chegando à vantagem. Fransérgio foi carregado na grande área por Rúben Dias e o árbitro Tiago Martins apontou para a marca dos onze metros. Wilson Eduardo foi chamado e fez o primeiro do jogo.
As águias reagiram e pela primeira vez conseguiram assumir o controlo do encontro. Rafa, Pizzi e João Félix eram os elementos mais perigosos mas foi André Almeida a rematar com perigo à baliza de Tiago Sá mas a bola saiu ao lado.
A reviravolta encarnada
A fazer fé na TSF, o Benfica entrou com outra postura no segundo tempo, juntando a qualidade individual à coletiva.
Num livre perigoso, Grimaldo rematou de pé esquerdo e obrigou Tiago Sá a esticar-se. Aos 50, as águias voltaram a carregar o Braga. Samaris picou a bola por cima da defensiva minhota, descobrindo João Félix que de primeira atirou ao poste. O guardião bracarense ainda desviou o esférico.
Os encarnados chegaram mesmo ao empate, também através de uma grande penalidade. Ricardo Esgaio carregou em falta João Félix na área e o árbitro Tiago Martins voltou a apontar para a marca dos onze metros. Chamado à conversão, Pizzi não falhou e empatou a partida em Braga, relançando o objetivo encarnado. O internacional português marcou o 11º golo na Liga.
Logo a seguir, Pizzi na área tenta o remate que é desviado por Bruno Viana com o braço. Apesar dos protestos bracarenses, Tiago Martins apontou nova grande penalidade. Pizzi assumiu a responsabilidade e bisou, completando a reviravolta.
Nesta fase do jogo só dava Benfica e o Braga só defendia. Os encarnados conquistaram logo a seguir um canto. Pizzi levantou a bola para a área e nas alturas, Rúben Dias, cabeceou para o fundo das redes de Tiago Sá.
Já com Dyego Souza em campo, o Braga tentava remar contra a maré. O internacional português entre os centrais inventou uma bicicleta que foi para às mãos de Vlachodimos. Foi o único lance de grande perigo para a equipa de Abel Ferreira na segunda parte.
O Benfica não desistia e esteve muito perto de marcar o quarto por intermédio de João Félix e de Rafa que não conseguiram bater Tiago Sá após um contra-ataque "venenoso".
Rafa estava com vontade e, em cima dos noventa, confirmou a goleada do Benfica, num golo à Maradona, conclui a TSF.
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