Os “diabos vermelhos” começaram a partida em cima do Barça. Cristiano Ronaldo chamou a responsabilidade para si e assustou a meta de Valdés com dois remates perigosos. Mas de lógico o desporto não tem nada e, aos 09`, os catalães, mesmo encolhidos no seu campo de defesa, abriram o placar num contra-ataque. Iniesta achou Eto´o livre no lado direito da grande área. O camaronês cortou Carrick e mandou para o fundo das redes de Van der Sar.
O Barcelona cresceu com o golo e o jogo passou a ser mais aguerrido. Messi e Iniesta comandavam o sector ofensivo da equipa espanhola enquanto Cristiano Ronaldo movimentava-se no ataque inglês. Mas como Wayne Rooney não aparecia para receber a bola, muitas vezes o isolado internacional português tinha que buscar ineficientes lances individuais ou chutes de longa distância.
Messi também não conseguiu fugir da pesada marcação. Apenas aos 19`, ele acertou um potente remate perto da baliza de Van der Sar. O Manchester United sentiu o baque e passou a esperar por um lampejo de genialidade de algum dos seus atletas. O empate quase veio aos 17`, quando Giggs cobrou um livre rente ao poste de Valdés. A primeira parte terminou de forma morna, para decepção dos adeptos presentes em Roma.
Messi “voa” para confirmar o título
Com a vantagem no placar e a 45 minutos de sagrar-se campeão da “Champions”, o Barcelona voltou quente do intervalo. Logos aos 48`, Henry entrou sozinho na área e deixou Ferdinand no chão após lindo drible. A conclusão parou na defesa de Van der Sar. Um minuto depois, Eto´o deixou de fazer o seu segundo golo ao falhar um cruzamento. A pressão continuava e Xavi Hernández carimbou o poste do guarda-redes holandês numa perfeita cobrança de livre.
Os “diabos” mal pegavam na bola. Apenas quando Rooney caiu pela ala direita é que o Manchester voltou a ameaçar. A entrada de Tevez, no lugar de Anderson, também deu mais consistência ao meio-de-campo vermelho. Porém, novamente, quando os ingleses eram melhores no embate, o Barcelona mostrou a sua força. Xavi lançou da direita e Messi de cabeça marcou um lindo golo, aos 70`. O argentino, camisola 10, correu para abraçar os seus companheiros e a comemoração catalã ficou completa no Estádio Olímpico.
A partir daí, o Barça usou de sua experiência para segurar o resultado. Puyol esteve prestes a decretar uma goleada, aos 85`, mas o capitão também não superou Van der Sar. Aos gritos de olé, o árbitro apitou o encerramento do decisivo confronto. A emoção tomou conta dos jogadores do clube de Barcelona. O futebol ofensivo e vistoso, desta vez, prevaleceu na Europa.
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