A Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC) cabo-verdiana criou nesta quinta-feira quatro grupos de trabalho temporários, um deles para dar “mais atenção” às vítimas de crimes, disse à Lusa a presidente da instituição.
“Há uma perceção de que a CNDHC não tem dado a devida atenção às vítimas”, disse Eurídice Mascarenhas, após a 63.ª reunião plenária da organização, na qual foram criados os quatro grupos que se vão juntar a cinco permanentes.
“A criação desses grupos de trabalho vai permitir acelerar a análise de denúncias e acompanhar diferentes dossiers”, tentando colmatar a falta de recursos da organização, prosseguiu a dirigente.
Os quatro grupos vão dedicar-se a assuntos jurídicos, relações internacionais, situação dos mais vulneráveis (idosos, crianças e pessoas com deficiência) e suporte a denúncias.
“Há um plano de ação concreto”, vincou a psicóloga, nas declarações à Lusa, acrescentando esperar ter “mais presença e mais respostas” no país.
A 63.ª reunião da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC) cabo-verdiana decorreu na cidade da Praia e deu ainda posse a novos comissários.
A CNDHC é composta por 30 comissários, que se reúnem em plenária trimestralmente.
Fazem parte da organização representantes de entidades governamentais, partidos políticos, sindicatos, confissões religiosas, organizações da sociedade civil, bem como jornalistas.
Cabo Verde é um país “sem relatos de violações significativas” de acordo com o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo, elaborado anualmente pelo Departamento de Estado norte-americano.
A Semana com Lusa
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