sexta-feira, 14 março 2025

Israel quer expulsão imediata da Turquia da NATO

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O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, pediu aos países membros da NATO que "expulsem imediatamente a Turquia", depois de o Presidente daquele país, Recep Tayyip Erdogan, ter sugerido que invadiria Israel se tivesse mais armas.

Perante as “ameaças” e a “retórica perigosa” de Erdogan, Katz “deu instruções aos diplomatas do ministério dos Negócios Estrangeiros para dialogarem urgentemente com todos os membros da NATO, apelando à condenação da Turquia e exigindo a sua expulsão da aliança regional”, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira à noite.

No domingo, Erdogan deu a entender que poderia invadir Israel para terminar o conflito palestiniano, se tiver ao seu dispor mais armamento.

“Temos de ser muito fortes, porque assim Israel não poderia fazer a confusão que faz na Palestina (…) Tal como entramos em Karabakh, tal como entramos na Líbia, faremos o mesmo com eles. Não há nada que o impeça. Só temos de ser fortes e depois podemos dar estes passos? Iremos dá-los”, afirmou.

Katz considerou que a Turquia violou os princípios fundamentais da Organização do Tratado do Atlântico Norte “ao ameaçar invadir um país ocidental democrático sem provocação”.

“Erdogan está a seguir os passos de Saddam Hussein [antigo presidente do Iraque] e a ameaçar atacar Israel. Ele devia lembrar-se do que aconteceu lá e como acabou”, avisou Katz, referindo que a Turquia alberga ‘o quartel-general’ do grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza e está em guerra com os israelitas desde outubro.

“A Turquia tornou-se um membro do eixo do mal iraniano, juntamente com o Hamas, o Hezbollah [milícia xiita líbia] e os Huthis no Iémen”, defendeu.

Membro da NATO desde 1952, a Turquia não considera o Hamas uma organização terrorista e durante anos acolheu no exílio alguns dos seus dirigentes políticos.

A Turquia, aliado histórico de Israel e um dos seus principais parceiros comerciais no Médio Oriente, rompeu relações diplomáticas em outubro, na sequência do conflito de Gaza, e em abril impôs restrições à exportação para Israel.

O ataque sem precedente do Hamas a 07 de outubro provocou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 39 mil pessoas, de acordo com o ministério da Saúde local, controlado pelos islamitas.

A Semana com Lusa 

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 9 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
20 hours 50 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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