Além disso, alertou ainda que é fundamental trabalhar em conjunto para que Cabo Verde não perca o certificado de país livre de paludismo, emitido pela OMS em 2024.
O especialista tem apoiado as autoridades sanitárias a formar agentes de luta anti-vectorial, profissionais de saúde e voluntários para enfrentar uma possível epidemia.
Desde agosto, Cabo Verde tem reforçado medidas de prevenção e controlo da malária, capacitando técnicos e melhorando o saneamento básico, como parte de um esforço contínuo para evitar surtos, após registo de 30 casos desde janeiro.
A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) alertou para os riscos sanitários na ilha de São Vicente e pediu mais apoios externos e reforço da resposta após a tempestade.
A nova representante da OMS em Cabo Verde garantiu ajuda de urgência às ilhas afetadas, incluindo envio de medicamentos, antecipando o surgimento de doenças pós-tempestade.
Moradores de São Vicente admitiram à Lusa receio de contrair doenças devido à acumulação de lixo e água nas ruas.
As cheias inundaram bairros, destruíram estradas, pontes e estabelecimentos comerciais, afetaram o abastecimento de energia e provocaram nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas.
Na sequência, o Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, aprovando um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e atividades económicas, incluindo linhas de crédito bonificado e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência, criado em 2019.
A Semana com Observador/Lusa
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