quinta-feira, 11 setembro 2025

Chuvas: OMS alerta para falhas na prevenção de doenças transmitidas por mosquitos em Cabo Verde

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Um especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta quinta-feira, 04, para o risco de doenças transmitidas por mosquitos após a tempestade que provocou nove mortos em Cabo Verde, afirmando que a população ainda desconhece medidas essenciais de prevenção.

 

“Se continuarmos a ter estas doenças transmitidas por mosquitos em São Vicente, tudo indica que a população aceitou conviver com eles, o que não deveria ser o caso”, acrescentou. Além disso, alertou ainda que é fundamental trabalhar em conjunto para que Cabo Verde não perca o certificado de país livre de paludismo, emitido pela OMS em 2024.

 

 

“Constatamos que, apesar dos esforços do Governo para combater doenças transmitidas por vetores, como o paludismo e a dengue, a população ainda desconhece todas as medidas necessárias. Ou seja, a comunicação não passou bem. Falta engajamento comunitário”, afirmou o especialista Jude Bigoga, em São Vicente, ilha mais afetada pela tempestade de 11 de agosto, com nove mortos.

O especialista sublinhou a necessidade de união entre todos para acompanhar o Ministério da Saúde na luta contra estas doenças.

“Se continuarmos a ter estas doenças transmitidas por mosquitos em São Vicente, tudo indica que a população aceitou conviver com eles, o que não deveria ser o caso”, acrescentou.

Além disso, alertou ainda que é fundamental trabalhar em conjunto para que Cabo Verde não perca o certificado de país livre de paludismo, emitido pela OMS em 2024.

O especialista tem apoiado as autoridades sanitárias a formar agentes de luta anti-vectorial, profissionais de saúde e voluntários para enfrentar uma possível epidemia.

Desde agosto, Cabo Verde tem reforçado medidas de prevenção e controlo da malária, capacitando técnicos e melhorando o saneamento básico, como parte de um esforço contínuo para evitar surtos, após registo de 30 casos desde janeiro.

A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) alertou para os riscos sanitários na ilha de São Vicente e pediu mais apoios externos e reforço da resposta após a tempestade.

A nova representante da OMS em Cabo Verde garantiu ajuda de urgência às ilhas afetadas, incluindo envio de medicamentos, antecipando o surgimento de doenças pós-tempestade.

 

Moradores de São Vicente admitiram à Lusa receio de contrair doenças devido à acumulação de lixo e água nas ruas.

As cheias inundaram bairros, destruíram estradas, pontes e estabelecimentos comerciais, afetaram o abastecimento de energia e provocaram nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas.

Na sequência, o Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, aprovando um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e atividades económicas, incluindo linhas de crédito bonificado e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência, criado em 2019.

 

A Semana com Observador/Lusa

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Semedo
1 day 16 hours

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
3 days 21 hours

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
4 days 2 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos