As pessoas desalojadas pelas chuvas e também nos centros de acolhimento, em São Vicente, vão começar a assinar contratos de arrendamento por tempo indeterminado, com um ano de isenção de pagamento, anunciou hoje a porta-voz do Gabinete de Crise.
A medida abrange tanto os desalojados que se encontram nos centros de acolhimento como aqueles que foram para casas de familiares ou conhecidos.
Em conferência de imprensa diária de actualização das informações, Vitória Veríssimo explicou que este trabalho está a ser desenvolvido pela Câmara Municipal de São Vicente e pela Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH).
Neste contrato de arrendamento, segundo a mesma fonte, a isenção do pagamento de renda durante o primeiro ano servirá como um apoio directo aos prejuízos causados pelas chuvas.
A medida abrange tanto os desalojados que se encontram nos centros de acolhimento como aqueles que foram para casas de familiares ou conhecidos.
Entre outras informações, Vitória Veríssimo assegurou ainda que o Instituto do Mar (IMar) já concluiu o levantamento dos prejuízos sofridos por pescadores e peixeiras, que perderam principalmente motores de popa e equipamentos de refrigeração.
Quanto à distribuição de água, a porta-voz do gabinete informou que a produção e distribuição pela Electra continua, mas que a água poderá não estar a chegar a todas as localidades devido ao vazamento em condutas destruídas pelas enxurradas.
Contudo, conforme a mesma fonte, a situação vai ser hoje avaliada por uma equipa multidisciplinar, constituída por técnicos da Electra, da Protecção Civil e da Câmara Municipal de São Vicente.
“Então esse trabalho vai ser feito agora de manhã, com essa equipa multidisciplinar, exactamente por isso, porque como o esgoto já parou em algumas zonas, então permite essa avaliação e essa troca de condutas”, elucidou.
Paralelamente, as sentinas das diferentes zonas continuam a ser abastecidas para garantir que as pessoas ainda sem água nas casas possam encher os seus reservatórios.
Entre conselhos ligados à saúde, a responsável da Protecção Civil pediu à população para usar máscaras de modo a evitar inalar a poeira levantada pelo vento, que se sente em São Vicente, prevenindo doenças respiratórias.
Interpelada quanto a queixas de moradores que dizem não saber como ter ajuda das autoridades, especialmente do Gabinete de Crise, Vitória Veríssimo esclareceu que a sua função “é repor a normalidade a nível da cidade, mas cada instituição continua com as suas atribuições”.
A Semana com Inforpress
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