sexta-feira, 04 julho 2025

Independência/50 Anos: Primeiro-ministro congratula-se com sucesso dos cabo-verdianos na diáspora em várias áreas

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O primeiro-ministro congratulou-se na quarta-feira, 02, em Lisboa (Portugal) com o sucesso dos cabo-verdianos na diáspora, em áreas como ciência, medicina, academia, tecnologia, política, negócios, desporto e na cultura.

 

“Aprendemos, durante os cinco séculos e meio de existência enquanto Nação, a ser resiliente e a não ter medo do futuro. Já não somos os flagelados do vento leste ou o país onde as cabras nos ensinaram a comer pedras para não perecermos, como escreveram Manuel Lopes e Ovídio Martins”, afirmou.

 

Ulisses Correia e Silva, que falava durante o jantar de gala comemorativo dos 50 anos da independência de Cabo Verde, assinalados a 05 de Julho, lembrou que os cabo-verdianos tiveram que emigrar em períodos difíceis da história do arquipélago por motivos de sobrevivência, referindo-se à fome e secas.

“Hoje temos uma diáspora de sucesso na ciência, na medicina, na academia, na tecnologia, na política, nos negócios, no desporto e na cultura. Uma diáspora que amplifica o capital humano, o mercado e o capital financeiro disponível para o país”, afirmou.

“Uma diáspora que investe para além das remessas, em 'blue e green bonds', na privatização de empresas, na economia azul e no turismo. Uma diáspora trabalhadora que contribui para a economia dos países onde vivem, neste caso, Portugal”, acrescentou Correia e Silva.

Nesta cerimónia, em que também marcou presença o seu homólogo português, Luís Montenegro, o chefe do executivo reafirmou que Cabo Verde hoje é um país de rendimento médio-alto, foi outrora “um país muito pobre”, que chegou a “morrer de fome na década de 40 do século XX”, e que lutou contra secas.

Apesar das dificuldades, realçou que o país passou por 15 anos de regime de partido único e conquistou a liberdade e a democracia em 13 de Janeiro de 1991, não se colocou na posição de vítima da história, mas de protagonista da construção da sua própria história de país independente. 

“Aprendemos, durante os cinco séculos e meio de existência enquanto Nação, a ser resiliente e a não ter medo do futuro. Já não somos os flagelados do vento leste ou o país onde as cabras nos ensinaram a comer pedras para não perecermos, como escreveram Manuel Lopes e Ovídio Martins”, afirmou.

Lembrou ainda que hoje Cabo Verde transforma o vento e o sol em energia renovável, as ilhas em destino turístico, o mar em turismo, em água dessalinizada e em economia azul.

O primeiro-ministro declarou ainda que o país, que foi uma colónia portuguesa durante 500 anos, tem investido na inovação, na economia digital e nas conectividades de transportes, de telecomunicações e de internet visando aproxima-lo dos mercados e integra-lo no mundo global.

 

A Semana com Inforpress

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