terça-feira, 20 maio 2025

Suspeito de homicídio de director de ITAC em prisão preventiva na Holanda – Polícia Judiciária

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O suspeito pelo assassinato do director técnico da Inspeção Técnica Automóvel de Cabo Verde (ITAC), em Janeiro de 2024, no Mindelo, foi detido e se encontra em prisão preventiva, na Holanda, conforme informações da Polícia Judiciária (PJ).

 

A PJ esclarece que, nos termos do ordenamento penal cabo-verdiano, o suspeito está indiciado pela prática de cinco crimes, um de homicídio na forma consumada, três de homicídio na forma tentada e um de arma de fogo.

 

De acordo com nota da PJ enviada à Inforpress, a prisão aconteceu na sequência das investigações dirigidas pelo Ministério Público, através do Departamento Central de Acção Penal, e levadas a cabo pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal do Mindelo.

Segundo a mesma fonte, foi possível recolher indícios e identificar como suspeito um cidadão holandês, de origem cabo-verdiana, na altura residente na localidade de Monte Sossego, que havia deixado o território nacional de “forma irregular”.

No âmbito de diligências realizadas, prossegue a polícia científica, o Tribunal da Comarca de São Vicente emitiu um mandado de detenção internacional contra esse suspeito, que foi localizado e detido pela polícia holandesa na quarta-feira, 23.

O suspeito encontra-se neste momento em prisão preventiva, aguardando, na qualidade de cidadão holandês, o decorrer do processo criminal, com vista ao julgamento na Holanda.

A PJ esclarece que, nos termos do ordenamento penal cabo-verdiano, o suspeito está indiciado pela prática de cinco crimes, um de homicídio na forma consumada, três de homicídio na forma tentada e um de arma de fogo.

Isto porque, prossegue a Inforpress, o inspector Ismael Neves foi assassinado a tiro, na zona de Chã de Cemitério, a 07 de Janeiro de 2024 e no mesmo acto também foram feridas mais duas pessoas, o seu primo Hélder Gomes, também conhecido por Cabeça, e a sua esposa.

O mesmo Cabeça que viria, 109 dias após o atentado, também a ser assassinato à porta da sua casa, quando deixava o seu carro, onde seguia com a sua esposa e seus dois filhos.

A Polícia Judiciária informou que as investigações prosseguem com o objectivo de apurar todos os contornos destes crimes que “abalaram profundamente” a sociedade mindelense.

 

 

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