Pelo menos 14 pessoas foram mortas por um ataque israelita a um hospital em Khan Younis na segunda-feira, de acordo com relatos do local, incluindo jornalistas e operadores de câmara que trabalhavam para a Associated Press, Reuters e Al Jazeera.
Um ataque israelita atingiu um hospital no sul da Faixa de Gaza, matando pelo menos 14 pessoas, incluindo quatro jornalistas, segundo a imprensa e profissionais de saúde.
A Associated Press informou que Mariam Abu Daqa, que trabalhava para a agência como freelancer, estava entre os mortos no ataque ao Hospital Nasser. Daqa era a repórter da agência de notícias na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.
A Al Jazeera confirmou que o seu jornalista Mohammed Salama também se encontrava entre os mortos. A Reuters informou que o seu operador de câmara contratado, Hossam al-Masri, foi morto, enquanto o fotógrafo da agência Hatem Khaled ficou ferido. A NBC ainda não comentou a morte de Moaz Abu Taha, o seu jornalista na Faixa de Gaza.
O hospital de Khan Younis foi atingido duas vezes, segundo os relatos.
Nem as forças armadas israelitas nem o gabinete do primeiro-ministro responderam de imediato a perguntas sobre o ataque.
Os ataques e incursões israelitas a hospitais não são invulgares. As Forças de Defesa de Israel afirmam que os seus ataques visam os militantes que operam no interior das instalações médicas, utilizando-as como cobertura para as suas atividades.
A atual guerra entre Israel e o Hamas em Gaza tem sido um dos conflitos mais sangrentos para os profissionais da comunicação social. Pelo menos 192 jornalistas foram mortos durante os 22 meses de guerra, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas.
Na segunda-feira, foram registadas mais mortes em Gaza, incluindo três palestinianos, entre os quais uma criança, que foram mortos num ataque a um bairro da cidade de Gaza.
O Hospital Al-Awda informou que pelo menos seis pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas depois de as tropas israelitas terem aberto fogo perto delas quando tentavam chegar a um ponto de distribuição de ajuda no centro de Gaza. O exército israelita não fez qualquer comentário até ao momento.
A Semana com Euronews
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