Morreu aos 50 anos Preta Gil, cantora e apresentadora brasileira, vítima de cancro. Filha do cantor Gilberto Gil, a artista combatia um cancro colorretal desde o início de 2023.
Cantora, compositora, ativista pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ+, Preta Gil morreu no domingo, confirmou a sua porta-voz à imprensa brasileira.
Estava em Nova Iorque, onde se submetia a tratamentos para o cancro, que se tinha agravado em agosto de 2024.
Preta Gil era filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha e afilhada de Gal Costa. Deixa um filho de 28 anos, Francisco, membro dos Gilsons, e uma neta de sete.
Lançou o primeiro album em 2003, "Prêt-à-porter", quando o pai era ministro da Cultura, na primeira presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.
"Esse disco mostra as minhas raízes, tanto as tropicalistas da MPB quanto o meu lado aberto, democrático e conectado", escreveu na autobiografia "Preta Gil: Os primeiros 50", publicada em 2024 e citada pela Folha de São Paulo.
Foi ainda autora de mais três álbuns, "Preta", de 2005, "Sou Como Sou", de 2012, e "Todas as Cores", de 2017, com colaborações com Gal Costa, Pabllo Vittar e Marília Mendonça. Lançou dois discos ao vivo baseados nos shows "Noite Preta", em 2010, e "Bloco da Preta", em 2014.
Como atriz, participou em telenovelas e vários projetos da Globo e criou um talk show em 2004, "Caixa Preta".
A partir dos anos 2000, e depois de ter posado nua na capa do primeiro álbum, tomou posições feministas e antirracistas, ao ser confrontada com críticas por ter sido fotografada despida e pela abertura em relação à sua bissexualidade.
A Semana com Euronews
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