O deputado do Movimento para a Democracia (MpD) pelo círculo eleitoral da Europa Emanuel Barbosa foi reeleito no domingo, coordenador do partido em Portugal, cargo que desempenha desde 2010, confirmou à Inforpress o próprio.
Segundo aquele dirigente do MpD-Portugal, dos mais de 1.400 militantes inscritos, 684 participaram no acto eleitoral, e a sua candidatura obteve 659 votos a favor, registando-se ainda 18 votos em branco e sete nulos.
Sobre o processo eleitoral, fez saber que decorreu “dentro da normalidade”, com as quatro mesas de voto a abrirem à hora marcada [às 10:00] e com “boa afluência” às urnas.
A “boa afluência” às urnas, que encerram às 15:00, conforme justificou, demonstra a vivacidade do partido em Portugal, apesar de se tratar de uma candidatura única, que poderia levar à desmobilização dos militantes inscritos.
“Os militantes participaram neste pleito eleitoral com bastante motivação, o que deixa aqui um prenúncio ao funcionamento do partido que me apraz”, congratulou-se o coordenador reeleito.
Emanuel Barbosa adiantou que, a partir de hoje, a sua candidatura, sob o lema “Nova força, novas vitórias. Com a Diáspora, por Cabo Verde. Sempre!”, vai retomar o trabalho político com toda a intensidade, abrangendo todos os domínios e dimensões.
Entre as prioridades, destacou a organização do partido, o combate político ao adversário, a comunicação e proximidade com a comunidade para apresentar os resultados da governação do MpD no poder em Cabo Verde desde 2016, sobretudo da legislatura 2021-2026, e apresentar propostas para o próximo ciclo.
Na ocasião, Emanuel Barbosa assegurou que as eleições deste domingo não estão em causa, tendo em conta que o recurso apresentado ao Tribunal Constitucional pelo militante Rúben Traquino foi indeferido, após a mesma ser rejeitada pelo Conselho Nacional de Jurisdição do MpD.
“Portanto, creio que esta questão está completamente fechada, tendo em conta que não há outra hierarquia ou instância para a qual se podia recorrer. (…) creio que o partido saiu muito bem, porque no fundo a decisão do Conselho Nacional de Jurisdição foi validada pelo Tribunal Constitucional”, afirmou.
O militante Rúben Traquino alegou “graves violações dos princípios de legalidade, igualdade, transparência e imparcialidade” no processo eleitoral realizado no domingp na estrutura do partido em Portugal.
A Semana com Inforpress
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