sábado, 05 julho 2025

Rio de Janeiro sediará encontro sobre Oceanos da Unesco em 2027

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A cidade brasileira do Rio de Janeiro foi escolhida como sede da Conferência da Década dos Oceanos de 2027, evento organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para promover a ciência oceânica e o desenvolvimento sustentável.

A escolha foi anunciada num comunicado divulgado pela prefeitura de câmara do Rio de Janeiro, que explicou que a Década das Nações Unidas de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Década do Oceano, foi declarada pelas Nações Unidas em 2017 e compreende o período de 2020 a 2030.

O objectivo da cimeira que será organizada no Brasil é consciencilizar a população em todo o mundo sobre a importância dos oceanos e mobilizar atores públicos, privados e da sociedade civil organizada em ações que favoreçam a saúde e a sustentabilidade dos mares. 

A escolha do Rio de Janeiro, feita em Paris durante reunião da Comissão Oceanográfica Intergovernamental, refletiu, segundo a Unesco, a liderança do Brasil em iniciativas internacionais voltadas à conservação marinha e à ciência oceânica.

A conferência reunirá chefes de Estado, cientistas, sociedade civil e o sector privado para definir estratégias para reverter a degradação dos oceanos e promover sua sustentabilidade além de 2030.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comemorou a eleição, destacando o histórico da cidade mais emblemática do Brasil em mudanças climáticas, que remonta à cimeira da Terra de 1992.

"É uma honra representar o Brasil mais uma vez, mostrando ao mundo não só a beleza da nossa cidade, mas também a nossa capacidade de organizar grandes eventos internacionais com excelência", disse Paes no comunicado.

O Brasil, com mais de 10.000 quilómetros de litoral é líder em diversas iniciativas de proteção dos oceanos, incluindo uma iniciativa para transformar o Atlântico Sul em um santuário para baleias.

Apesar dos esforços para promover a conservação marinha, o Governo brasileiro atualmente apoia a exploração de petróleo em uma área marinha na foz do rio Amazonas.

Na semana passada, o país promoveu um polémico leilão de áreas de petróleo no qual ofereceu concessões perto da foz do Amazonas a empresas interessadas em operar na região sensível e pressiona autoridades ambientais para que concedam a respetiva licença.

 

A Semana com Lusa

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