Os Estados Unidos qualificaram esta quarta-feira o líder da oposição venezuelana, Edmundo Gonzalez Urrutia, como "presidente legítimo", dois dias após a tomada de posse de Donald Trump, que confirma a posição do antecessor, Joe Biden.

Washington já tinha reconhecido a vitória nas eleições presidenciais venezuelanas de julho da oposição a Nicolás Maduro, que tomou posse em meados de janeiro, apesar das suspeitas de fraude generalizada.

O novo chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, reuniu-se na quarta-feira com “o presidente legítimo da Venezuela, Edmundo Gonzalez Urrutia, e a líder da oposição, Maria Corina Machado”, anunciou a porta-voz do Departamento de Estado Tammy Bruce.

“A secretária de Estado elogiou a coragem do povo venezuelano perante a repressão exercida por Nicolás Maduro e os seus comparsas”, afirmou a porta-voz num comunicado.

Marco Rubio “reafirmou o apoio dos Estados Unidos à restauração da democracia na Venezuela e à libertação incondicional e imediata de todos os presos políticos”, acrescentou.

Este apelo nos primeiros dias de mandato de Marco Rubio “demonstra a prioridade que a Venezuela tem na sua agenda e o seu empenho na nossa luta pela liberdade”, congratulou-se Edmundo Gonzalez Urrutia, na rede social X.

“Sabemos que podemos contar com os nossos aliados estratégicos”, congratulou-se igualmente Maria Corina Machado na mesma rede social.

A Semana com Lusa