Um grupo de passageiros que deveria viajar de avião na passada sexta-feira, 16, e no sábado, 17, ainda se encontra retido na ilha de São Nicolau e sem previsão para a realização da viagem.
Em declarações à Inforpress, Ronice Cabral, um dos passageiros afectados, disse tratar-se de “uma situação inadmissível” e pede que seja encontrada uma solução para os passageiros.
Segunda a mesma, apenas foram informados via correio electrónico de que a viagem tinha sido cancelada e que a empresa estava a trabalhar na reposição do mesmo, contudo sublinhou que tal situação só tem causado diversos constrangimentos.
“Eu como passageira paguei pelo serviço e exijo que o serviço seja prestado, pois não é nossa culpa se o avião está avariado ou que a companhia está a funcionar com apenas uma aeronave, como nos foi comunicado, pelo que a empresa como prestador de serviço tem de encontrar soluções para que os passageiros cheguem aos seus destinos”, sublinhou.
Por sua vez, Gualter Silva, cidadão português residente na Inglaterra que se encontrava de férias na ilha e que devia viajar no sábado, 17, afirmou que apesar de ter ficado maravilhado com a ilha, já não tem intenções de voltar devido aos problemas de transporte.
“Enquanto as férias deviam ser para relaxar, tranquilo e descansar e ter as coisas tranquilo, vamos mais estressados do que viemos. Eu e a minha família temos praticamente zero intenções de regressar, pelo menos nos próximos anos, porque isto não faz sentido nenhum”, lamentou.
O mesmo sublinhou que o que “mais revolta” é a falta de comunicação da empresa para com os seus clientes, afirmando que se paga “uma fortuna por um voo” e a empresa “não tem consideração” de contactar as pessoas, seja por telefone ou por correio electrónico.
Os passageiros afirmaram ainda que não tem sido possível contactar com a empresa, visto que mesmo com imensas chamadas para o número de apoio ao cliente nunca são atendidos e a empresa não responde o correio electrónico e não tem uma representação na ilha.
A Inforpress constatou que vários passageiros têm tentado sair da ilha pela via marítima, contudo a fraca disponibilidade de lugares tem impedido que todos consigam viajar.
A Semana com Inforpress
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