As modificações genéticas são feitas para reduzir o risco de rejeição do órgão transplantado, uma vez que o sistema imunitário do doente tende a atacar o órgão estranho.Graças à tecnologia de edição genética CRISPR-Cas9, certos genes do porco foram removidos e genes humanos foram acrescentados para diminuir esse risco de rejeição.
O doente, de 62 anos, sofre de insuficiência renal crónica e está a recuperar bem da operação feita no sábado passado, segundo um comunicado do hospital citado pela Lusa.
A equipa hospitalar espera que o rim de porco funcione durante pelo menos dois anos.
O homem já tinha recebido em 2018 um transplante de rim humano, mas teve de retomar a diálise em maio do ano passado e surgiram complicações.
Recorda a mesma fonte que rins de porcos geneticamente modificados já tinham sido transplantados e funcionaram em pessoas em estado de morte cerebral.
Por outro lado, doentes vivos já receberam um transplante de coração de porco geneticamente modificado, mas acabaram por morrer.
As modificações genéticas são feitas para reduzir o risco de rejeição do órgão transplantado, uma vez que o sistema imunitário do doente tende a atacar o órgão estranho.
Graças à tecnologia de edição genética CRISPR-Cas9, certos genes do porco foram removidos e genes humanos foram acrescentados para diminuir esse risco de rejeição.
De acordo com o Hospital Geral de Massachusetts, cientistas inativaram retrovírus do porco para eliminar o risco de infeção do doente após o transplante, conclui a Lusa.
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