O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, considerou que a primeira Cimeira de Investimento e Financiamento Jovem, que arrancou hoje, é uma forma de incentivar os jovens a não emigrar em massa.
“Sem dúvida, e são jovens a passarem essa mensagem, empreendedores, que apostaram, com sucesso, que passam uma mensagem muito positiva, de acreditar”, afirmou o chefe do Governo, momentos antes do início do evento, que vai até sábado, na cidade da Praia.
Para isso Correia e Silva, entendeu que é preciso o país melhorar ainda aspetos, como o sistema de qualificações, a formação profissional, estágios profissionais, os mecanismos de financiamento, incubações e as parcerias
“Para além disso, é uma grande montra daquilo que os nossos empreendedores estão a fazer, desde ‘start-ups’, micros e pequenas empresas, a possibilidade de se mostrarem e passar a mensagem daquilo que têm estado a fazer”, completou, numa altura em muitos jovens têm deixado o país, à procura de oportunidades no estrangeiro.
A cimeira pretende “estabelecer um diálogo entre os jovens, o Governo, entidades públicas e privadas, instituições financeiras, sociedade civil e o setor privado.
Durante três dias, vão ser realizados painéis de discussão, workshops interativos e sessões de networking, com a participação de oradores nacionais e estrangeiros.
Haverá também uma feira com 82 jovens expositores, distribuídos por stands, conforme avançou à imprensa Edney Cabral, presidente da Pro-Empresa, instituto público que presta assistência às empresas cabo-verdianas.
Para o mesmo responsável, os jovens cabo-verdianos estão hoje mais empreendedores, dizendo que a Pro-empresa tem atendido muitas ideias em vários estágios.
“Notamos uma grande vontade dos jovens em enveredarem pelo empreendedorismo e as instituições da Casa do Empreendedor – Pro-Empresa, Pro-Capital, Pro-Garante e o Fundo Pro-Empacto – estão lá para dar esse suporte”, garantiu Edney Cabral.
O responsável disse que os jovens cabo-verdianos querem “melhores soluções” e a cimeira é uma oportunidade para dialogar com essa camada da população, para as autoridades poderem “ajustar” as políticas.
A Semana com Lusa
08 de Março de 2024
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