A taxa de criminalidade em Cabo Verde diminuiu 10,1% em 2024, em comparação ao ano anterior, num total de 20.524 ocorrências criminais e 184.693 operações registadas pela Polícia Nacional, informou hoje o director Emanuel Estaline Moreno.
“Registamos 10.027 autos de contraordenações e 2.287 condutores detidos, cujos autos foram remetidos ao Ministério Público por estarem a conduzir sob a influência do álcool. Quinhentos e vinte e três armas de fogo apreendidas por motivos diversos durante o ano de 2024 e ainda 2.512 munições apreendidas no exercício das competências exclusivas da Polícia Nacional em relação a armas e munições. E ainda, neste particular, 2.539 armas brancas foram igualmente apreendidas em 2024”, informou.
O director da Polícia Nacional deu estas informações durante a sua intervenção na cerimónia de abertura da 19ª reunião do Conselho de Comandos da Polícia Nacional, realizada esta terça-feira, na cidade da Praia.
Conforme indicou, ao longo de 2024 foi realizado um total de 184.693 operações policiais, incluindo acções de policiamento diverso e de intervenções policiais no geral, planeados e realizados em estreita coordenação com outras entidades.
Neste quadro, o número total de ocorrências criminais registadas pela Polícia Nacional em 2024 foi de 20.524, menos 2.314 participações do que em 2023, representando uma diminuição de 10,1 por cento (%).
No que se refere às detenções, foram registadas 7.095 representando um aumento de aumento de 67% em relação ao ano 2023 e 130.488 apreensões realizadas a nível nacional, mais 8% em cooperação com o ano de 2023.
Foram igualmente realizadas 156.382 fiscalizações na área do trânsito, mais 7% em comparação com o período homólogo de 2023, uma média diária de 428 fiscalizações rodoviárias em todo o território nacional em 2024.
“Registamos 10.027 autos de contraordenações e 2.287 condutores detidos, cujos autos foram remetidos ao Ministério Público por estarem a conduzir sob a influência do álcool. Quinhentos e vinte e três armas de fogo apreendidas por motivos diversos durante o ano de 2024 e ainda 2.512 munições apreendidas no exercício das competências exclusivas da Polícia Nacional em relação a armas e munições. E ainda, neste particular, 2.539 armas brancas foram igualmente apreendidas em 2024”, informou.
Emanuel Estaline Moreno destacou, neste sentido, o engajamento e profissionalismo demonstrado pelos efectivos da Polícia Nacional, e que das acções e actividades policiais realizadas nas mais diversas áreas e ramos de especialidades têm-se revelado “eficazes e com efeito durante o ano de 2024”.
“Em relação à tipologia dos crimes a nível nacional, os crimes contra pessoas diminuíram 8,2%. Desses crimes houve diminuição em todas as categorias, ofensa corporal com menos 7,5%, violência baseada no género com menos 11%, ameaça com menos 4,3% e abuso sexual do menor com menos 14%”, pontuou.
Os crimes contra património, segundo este responsável, diminuíram 11,6%, informando que neste particular, os furtos e os roubos diminuíram 13,3% e 12,5% respectivamente.
No panorama das ilhas, em 2024, os dados da PN apontam que houve uma diminuição do número de ocorrências criminais em todas as ilhas à excepção do Sal, e que no plano municipal, a diminuição do número de ocorrências criminais fez-se sentir em 17 dos 22 concelhos do país.
Por sua vez, o concelho da Praia registou uma diminuição de 8% do número de ocorrências e São Vicente teve uma redução de 13,4%, Santa Catarina, São Miguel, Porto Novo e Brava registaram descidas particularmente superiores a 24%, adiantou.
“Com a mesma tendência, a nível nacional os homicídios diminuíram 20,5%. Em 2024 registamos 31 homicídios, ou seja, menos oito do que em 2023, dados da Polícia Nacional”, declarou.
Ao abordar os dados da criminalidade, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que presidiu a abertura da reunião do Conselho de Comandos da Polícia Nacional, salientou em declarações à imprensa, que os dados apresentados pela Direcção da Polícia Nacional são “bastante encorajadores”.
“São dados que nos encorajam e encorajam a Polícia Nacional a manter aquilo que tem sido a sua actividade operacional e a reforçá-la durante os próximos dias”, afirmou.
A Semana com Inforpress
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