O bastonário da Ordem dos Advogados de Cabo Verde (OACV), Júlio Martins Júnior, foi eleito presidente da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP) e quer impulsionar o fortalecimento da cooperação entre as ordens dos países membros.
Para a organização, essa eleição representa “um marco histórico” para Cabo Verde, já que é a primeira vez que um bastonário da OACV assume a liderança da UALP.
À Inforpress, Júlio Martins disse que a sua eleição aconteceu na sequência da Assembleia Geral UALP, que aconteceu nos dias 06 e 07, na sede da Ordem dos Advogados de Portugal, em Lisboa.
Para além do fortalecimento da cooperação entre as ordens de advogados, durante o seu mandato, Júlio Martins quer também “fortalecer a defesa” do Estado de Direito e dos direitos fundamentais nos países membros, bem como a “modernização da profissão e a capacitação contínua” dos advogados no espaço lusófono.
Para a organização, essa eleição representa “um marco histórico” para Cabo Verde, já que é a primeira vez que um bastonário da OACV assume a liderança da UALP.
A sua eleição, conforme o advogado, reflecte o “reconhecimento internacional” do trabalho desenvolvido pela advocacia cabo-verdiana ao longo dos anos e “reforça a posição” do país no seio da comunidade jurídica dos países de língua portuguesa.
A União dos Advogados de Língua Portuguesa reúne as ordens dos advogados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Macau, representando um universo de mais de um milhão de advogados.
A União dos Advogados de Língua Portuguesa foi criada em 2002 com a designação de Associação das Ordens e Associações de Advogados dos Países de Língua Portuguesa, como forma de formalizar os fortes laços que existiam entre os advogados desses países.
A direcção da UALP, ora liderada por Júlio Martins Júnior, tem ainda como vice-presidentes, o advogado Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, e Vong Hin Fai, presidente da Associação dos Advogados de Macau.
Com a designação de UALP a partir de 2005, os principais vectores de actuação da instituição centram-se na cooperação ao nível da formação, do estágio, da forma de exercício da advocacia e da legislação relevante aplicável aos advogados, bem como na partilha de experiências no âmbito da gestão, realização de eventos e formas de contacto e participação dos advogados inscritos com as respectivas ordens e associações.
A Semana com Inforpress
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