O primeiro vice-presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Nuías Silva, manifestou-se hoje disponível para o cargo de presidente do partido, caso actual líder, Rui Semedo, não se recandidatar.
Instado ainda se está disponível a candidatar-se à liderança do PAICV não descartou esta possibilidade, afirmando que caso o actual líder, Rui Semedo, não esteja disponível para “projectar este novo rumo para o país” que ele estará sempre disponível.“Para, num diálogo convergente com o partido, poder construir de forma coletiva e com a inclusão de todos, uma grande agenda de mobilização do partido e de mobilização do país”, argumentou.
O desejo foi manifestado hoje, no âmbito de uma conferência de imprensa proferida pelo mesmo, para fazer o balanço da reunião da Comissão Política do PAICV realizada na quinta-feira, 12.
A reunião teve como objectivo avaliar os resultados das eleições autárquicas de 01 de Dezembro e marcar a reunião do Conselho Nacional do partido para os dias 04 e 05 de Janeiro.
Entretanto, ao ser questionado pela imprensa se tem intenção de, enquanto autarca, candidatar-se à presidência da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV), após os resultados eleitorais que tornaram o PAICV o maior partido autárquico, descartou esta possibilidade.
“O PAICV é um partido extremamente democrático, nós já estamos em diálogo e em sintonia com a direção do partido e com os autarcas teremos a oportunidade de poder analisar, discutir e indicar o melhor nome”, respondeu, ressaltando a importância deste órgão autárquico no diálogo e influenciação, relativamente àquilo que é o desenvolvimento dos territórios municipais.
Nuías Silva sublinhou que há vários autarcas com capacidade e com disponibilidade para tal e assegurou que nenhum está excluído de poder ser eleito.
Instado ainda se está disponível a candidatar-se à liderança do PAICV não descartou esta possibilidade, afirmando que caso o actual líder, Rui Semedo, não esteja disponível para “projectar este novo rumo para o país” que ele estará sempre disponível.
“Para, num diálogo convergente com o partido, poder construir de forma coletiva e com a inclusão de todos, uma grande agenda de mobilização do partido e de mobilização do país”, argumentou.
No entanto, explicou que a liderança do PAICV neste momento ainda é um "não problema", tendo justificado que há um líder que decidiu pessoalmente tomar o seu tempo e comunicar ao seu país a sua decisão de candidatura ou não à renovação da liderança.
Segundo Nuías Silva, “mais importante do que ser e ter, é a lealdade institucional” que deve nortear um "grande partido como o PAICV”, afiançando que estão todos unidos com a direcção relativamente à reflexão que o actual líder deve fazer e ao posicionamento que deverá tomar.
A Semana com Inforpress
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