O Presidente dos EUA, Joe Biden, atribuiu este domingo a queda do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad à fragilidade dos países que o apoiavam, nomeadamente o Irão e a Rússia, incapazes de protegerem o seu aliado.
Classificando este colapso do regime na Síria como um "ato de justiça", Biden admitiu, contudo, que este é também um "momento de risco e incerteza", lembrando que alguns dos rebeldes têm um perigoso histórico de terrorismo.
Numa comunicação a partir da Casa Branca, Biden disse que a queda do regime sírio é uma prova de que Moscovo está a perder influência no Médio Oriente.
"Isto porque a Ucrânia, apoiada pelos aliados, ergueu um muro contra as forças invasoras russas, infligindo danos às forças russas, que deixaram Moscovo incapaz de proteger o seu aliado no Médio Oriente", explicou o líder norte-americano.
Biden, à hora em que deu a conferência de imprensa, disse que os Estados Unidos não sabiam do paradeiro de al-Assad, mas que está a monitorizar de perto relatos que dizem que o Presidente sírio poderá ter procurado refúgio em Moscovo, facto entretanto confirmado pelas autoridades russas.
O Presidente norte-americano lembrou que, nos últimos quatro anos, o seu Governo adotou uma política clara em relação à Síria, mantendo sanções contra o regime de Bashar al-Assad e apoiando a liberdade de ação de Israel contra redes iranianas na região.
A Semana com Lusa
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