O projeto de mapeamento da diáspora cabo-verdiana avança sábado para os Estados Unidos, anunciou hoje o Governo do arquipélago, que está a preparar um encontro em Boston com comunidades emigradas.
O projeto é apoiado pelo Banco Mundial e já contou com duas mesas redondas de apresentação, em São Tomé e Príncipe e Portugal, em junho.
A diáspora cabo-verdiana em todo o mundo, com 1,5 milhões de pessoas, representa o triplo da população residente nas ilhas e é uma dos pilares da economia do país graças ao envio de remessas financeiras e apoios familiares.
Estados Unidos, Portugal, França, Holanda estão entre os países de acolhimento.
A operação estatística pretende saber onde estão os cabo-verdianos que decidiram emigrar ao longo da história, quantos são, quem são e como vivem, “definindo o seu perfil, enquanto parte da população” espalhada por mais de 40 países, explicou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O projeto é apoiado pelo Banco Mundial e já contou com duas mesas redondas de apresentação, em São Tomé e Príncipe e Portugal, em junho.
A terceira terá lugar no sábado, em Boston, e contará com a participação, por videoconferência, de representantes do Brasil, Cuba, Bolívia e Argentina, seguindo-se o lançamento público da plataforma digital de recolha de dados.
O Governo cabo-verdiano estará representado através do ministro das Comunidades, Jorge Santos, com o objetivo de “integrar a diáspora e enquadrando-a” nas estatísticas oficiais e no desenvolvimento do país.
A Semana com Lusa
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