domingo, 22 dezembro 2024

Universidades lusófonas reúnem–se em 2026 em Angola e em 2027 na Guiné–Bissau

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A conferência do Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges) vai decorrer em Angola, em 2026, e na Guiné–Bissau, em 2027, anunciou hoje a presidente da organização em Macau.

Margarida Mano disse que a Universidade de Luanda vai acolher a reunião anual da Forges daqui a dois anos, com a conferência seguinte a cargo da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau.

A antiga ministra da Educação portuguesa recordou que em 2025 as instituições de ensino superior de língua portuguesa se vão reunir em Timor–Leste.

A 15.ª edição da conferência da Forges será uma organização conjunta da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, a Universidade Católica Timorense São João Paulo II e a Universidade de Díli.

Durante a abertura da 14.ª conferência, Mano sublinhou as 170 inscrições de oito países e regiões de língua portuguesa, sendo que 80 pessoas viajaram até Macau para assistir a 116 comunicações distribuídas por 24 sessões ao longo de três dias.

A conferência conta com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Num tempo em que "a solidariedade internacional é testada", Mano destacou que a Forges decidiu este ano não cobrar qualquer taxa de inscrição às universidades e politécnicos do Rio Grande do Sul.

A conferência na região semiautónoma chinesa vai contar com 30 comunicações de nove instituições de ensino superior deste estado do extremo sul do Brasil, referiu a presidente da Forges.

O Rio Grande do Sul foi afetado por fortes tempestades em abril e maio, que provocaram pelo menos 182 mortes, deixaram milhares de pessoas desalojadas e afetaram pelo menos 2,3 milhões de habitantes em 478 cidades.

Mano sublinhou que esta é a terceira vez que a Universidade Politécnica de Macau (UPM) acolhe a conferência das instituições de ensino superior lusófonas, depois de 2012 e 2021.

Também na sessão de abertura, o reitor da UPM disse que a instituição quer reforçar ainda mais a colaboração com as universidades e politécnicos de língua portuguesa.

Marcus Im Sio Kei deu como exemplo o intercâmbio de estudantes e docentes, assim como o lançamento de programas de estudo e de laboratórios de investigação conjuntos.

Em junho, o reitor da Universidade de Coimbra disse à Lusa, numa visita a Macau, que a instituição portuguesa e a UPM lançaram um duplo doutoramento em tecnologias de informação.

O doutoramento nasceu no passado ano letivo e “está a começar a dar os primeiros resultados”, com 18 estudantes, “divididos entre portugueses e chineses”, disse Amílcar Falcão.

Em maio de 2023, a UPM anunciou um acordo para promover projetos conjuntos de investigação científica e tecnológica com a Forges, que conta com 78 instituições de ensino superior dos países de língua portuguesa.

A universidade sublinhou que o acordo pretende também apoiar a Aliança para o Ensino da Língua Portuguesa na Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 3 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
28 days 15 hours

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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