domingo, 22 dezembro 2024

Praia: Funcionários da Ficase em greve para reivindicar actualização do PCFR e melhores condições no trabalho

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Funcionários da Ficase iniciaram hoje, na cidade da Praia, uma greve de dois dias para reivindicar a actualização do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR), que aguardam “há mais de três anos”.

 

São eles que lidam com as bolsas de estudo, a saúde escolar, alimentação escolar, o apadrinhamento das crianças, então, neste sentido, eles merecem e é de direito que tenham também um salário e condições de trabalho digno”, elencou o sindicalista.

 

Em declarações à Inforpress, o secretário Nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública, Luís Lima Fortes, explicou que há mais de três anos os 21 funcionários estão à espera de uma alteração do novo PCFR em vigor, avançando que os mesmos têm o salário “mais baixo” da Administração Pública.

“Isso poderá ser constituído ilegal e injusto, tendo em conta a importância desta instituição, que é uma fundação equiparada a um instituto, cujos dirigentes do concelho de administração têm um salário igual a um instituto e os trabalhadores têm um salário inferior àquilo que é praticado na Administração Pública”, comentou.

O sindicalista afirmou que já tentaram negociar com o conselho directivo durante todos esses anos, mas que ainda não conseguiram resolver a situação, apesar de terem apresentado todas as propostas.

“Da última vez que apresentamos uma proposta eles aceitaram, só que na segunda-feira,11, enviaram um documento que não tem nada a ver com a proposta que nós acordamos”, avançou.

Por isso, explicou, esses trabalhadores recorreram à greve como um instrumento "legal e importante" para demonstrar à sociedade civil e a toda a população que há uma instituição no país que "não tem cumprido" com os trabalhadores.

Por outro lado, Luís Lima Fortes destacou a importância do trabalho desses funcionários, lembrando que os mesmos merecem e têm o direito a um salário e condições de trabalho digno para poderem desenvolver a suas actividades com melhor desempenho.

São eles que lidam com as bolsas de estudo, a saúde escolar, alimentação escolar, o apadrinhamento das crianças, então, neste sentido, eles merecem e é de direito que tenham também um salário e condições de trabalho digno”, elencou o sindicalista.

A mesma fonte lembrou que esta reivindicação foi feita desde o início da aprovação do PCCS, em 2015, e que o mesmo não correspondia a um salário digno dos funcionários.

Luís Lima Fortes assegurou que se a situação se mantiver vão partir novamente para a luta, mas, afirmou, os funcionários estão sempre abertos a novas negociações, desde que seja, uma “negociação séria, com documentação que espelhem a contribuição dos trabalhadores e do sindicato e o direito do trabalhador a um salário justo e melhores condições de trabalho.

A greve ocorreu à frente do edifício da Ficase, na Achada Santo António, na cidade da Praia, e ainda na ilha de São Vicente.

No passado mês de Setembro, as cozinheiras da mesma instituição iniciaram uma greve de três dias a nível nacional para reivindicar também a actualização do PCFR e a entrega do retroactivo acumulado de 27 mil escudos de Janeiro a Setembro do corrente ano.

 

A Semana com Inforpress

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 8 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 6 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
28 days 20 hours

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos