segunda-feira, 23 dezembro 2024

Recurso a tropas norte-coreanas mostra "desespero" russo, afirma primeiro-ministro britânico

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou  esta sexta-feira que, a confirmar-se a presença de tropas norte-coreanas na Rússia para reforçar o seu exército, isso demonstraria "o nível de desespero" de Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia.
"A Rússia está a enfraquecer", acrescentou Keir Starmer, após uma reunião em Berlim com os líderes da França, Alemanha e Estados Unidos, insistindo que os aliados continuam "absolutamente determinados" em acelerar o apoio a Kiev.
 

"Embora a situação seja incrivelmente difícil, também é verdade que a Rússia está a ficar mais fraca. Esta guerra está a absorver 40% do seu orçamento. No mês passado, a Rússia sofreu o maior número de baixas diárias até agora", vincou.

Na quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou a presença de 10.000 militares norte-coreanos a caminho da Rússia para combater na Ucrânia e reforçar as posições russas.

Nesse dia a NATO não se pronunciou, mas a Coreia do Sul avançou durante a madrugada com a informação de que militares norte-coreanos estão a preparar-se para partir para território russo.

Hoje, os serviços secretos sul-coreanos adiantaram que as tropas norte-coreanas -- compostas por 12 mil soldados - destacadas para ajudar a Rússia na guerra na Ucrânia estão estacionadas em bases militares do extremo-oriente russo e deverão ser enviadas para combate após treino.

O nível de colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang -- reforçado durante a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, em junho, tem sido motivo recorrente de suspeita nas capitais ocidentais, já que a Rússia é um dos poucos países do mundo que mantém relações com o regime secreto de Kim Jong-Un.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.

A Semana com Lusa

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Xalala
17 days 18 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 16 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
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Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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