segunda-feira, 23 dezembro 2024

Ildo Lobo: Há 20 anos silenciava uma das maiores vozes da música de Cabo Verde

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Este ano marca duas décadas desde o falecimento de Ildo Lobo, um dos maiores intérpretes da música cabo-verdiana, permanecendo apenas nas memórias de seus fãs e na herança musical que construiu ao longo de sua carreira.

 

A música e o impacto cultural de Ildo Lobo continuam vivos, reflectindo a profundidade de suas contribuições à cultura de Cabo Verde, especialmente através da morna, o estilo musical que ajudou a imortalizar.

Nascido 25 de Novembro de 1953, na ilha do Sal, Ildo de Sousa Lobo, veio a falecer a 20 de Outubro de 2004, aos seus 50 anos de idade, deixando o País em “choque”, segundo os jornais do arquivo da Inforpress.

De acordo com os documentos, mais de duas mil pessoas marcaram presença nas cerimónias fünebres do cantor e compositor cabo-verdiano Ildo Lobo, na cidade da Praia.

“Ilhas de mornas, coladeiras e funanás por excelência, Cabo Verde viu, com pesar, a perda de um dos seus expoentes máximos da música. Surpresa e dor preencheram o dia dos ilhéus”, lê-se no arquivo da Inforpress.

Ildo Lobo destacou-se como a voz principal do lendário grupo Os Tubarões, com o qual lançou álbuns memoráveis, como Pepe Lopi (1976), Tchon di Morgado (1976), Djonsinho Cabral (1979), Tabanca (1980), Tema para dois (1982), Bote, broce e linha (1990), Os Tubarões ao vivo (1993), Porton d’nôs ilha (1994).

Após seu trabalho com Os Tubarões, Ildo Lobo seguiu carreira solo, onde lançou álbuns marcantes como Nôs morna (1996), Intelectual (2001) e Incondicional (2004).

A sua morte em 2004 gerou uma onda de homenagens de diversos músicos, que se inspiraram em seu legado para criar canções em sua memória.

Destaca-se Mensager di povo, composta por Constantino Cardoso em 2004, foi gravada em 2006, Nôs cantador, por Betú, composta em 2004 e gravada em 2006, Tributo a Ildo Lobo, por Dany Lobo, gravada em 2009, Sublimason, de Kaka Barboza, composta em 2011.

Ildo, por Teófilo Chantre, gravada em 2017, Tubarão Solitário, por Djila e Bau, gravada em 2017, também destaca a influência de Ildo no cenário musical.

A música e o impacto cultural de Ildo Lobo continuam vivos, reflectindo a profundidade de suas contribuições à cultura de Cabo Verde, especialmente através da morna, o estilo musical que ajudou a imortalizar.

O cantor vem recebendo, ao longo dos anos, várias homenagens, como a do Palácio da Cultura Ildo Lobo e a silhueta em frente à casa onde cresceu.

Hoje, o Palácio da Cultura Ildo Lobo vai prestar tributo à sua memória, com uma programação dedicada a celebrar sua obra e legado.

A Semana  com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 18 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 16 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
29 days 7 hours

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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