“Não. Não é esse o caso”, voltou a dizer o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, ao portal de notícias RBK, de Moscovo depois de ontem já ter desmentido essa informação. 

 

 
 O último livro do jornalista norte-americano Bob Woodward — que vai ser publicado no próximo dia 15 de outubro — alega que depois de deixar o cargo de Presidente dos Estados Unidos em 2021 dos Estados Unidos — falou sete vezes com Vladimir Putin.
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De acordo com os órgãos de comunicação social norte-americanos que tiveram acesso ao conteúdo do livro indicam que, segundo Woodward, Trump enviou secretamente testes de Covid-19 a Vladimir Putin quando estava na Casa Branca, no auge da pandemia do coronavírus, quando os Estados Unidos enfrentavam uma escassez de testes de SARS CoV-2.

Jornalista do Washington Post, Bob Woodward, 81 anos, juntamente com Carl Bernstein, revelou o escândalo Watergate que levou à demissão do Presidente Richard Nixon em 1974.

No novo livro, War (Guerra) escreve também que Donald Trump manteve uma relação pessoal com Vladimir Putin, apesar da invasão russa da Ucrânia e da ambição sobre o regresso ao cargo de chefe de Estado.

A Rússia também criticou esta quarta-feira os comentários da vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, sobre Vladimir Putin, considerando-os produto de frustração.

 

Kamala Harris disse na segunda-feira que não se encontraria com Vladimir Putin para discutir o conflito na Ucrânia sem que Kiev estivesse representada distanciando-se das posições do adversário republicano.

 

“Se Donald Trump fosse Presidente, Putin estaria sentado em Kiev neste momento, sejamos claros”, disse Kamala Harris.

“Ele está a dizer: ‘Eu posso acabar com isto (guerra) no primeiro dia’. Sabem o que é isso? É uma capitulação”, acusou.

Em comunicado, a embaixada russa nos Estados Unidos considerou os comentários de Kamala Harris “inaceitáveis insultuosos”.

“Isto só mostra a frustração e a impotência dos círculos dirigentes de Washington”, afirmou a embaixada russa, criticando a “retórica ofensiva e a raiva” dos Estados Unidos.

A Semana com Lusa