segunda-feira, 23 dezembro 2024

Parceiros recomendam a Cabo Verde usar tecnologia para vigiar o mar

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Parceiros internacionais de Cabo Verde defenderam hoje, na Praia, numa conferência sobre as melhores práticas para vigiar o mar, que o arquipélago e países da orla Atlântica devem apostar na tecnologia para identificar riscos e saber atuar na segurança marítima.

"Cabo Verde, os seus parceiros regionais e internacionais, estão a pugnar pelo que é importante: apostar muito na tecnologia", para haver "conhecimento sobre o que acontece nas áreas de responsabilidade e ter a possibilidade de atuar", referiu o coordenador do Atlantic Center, Nuno Bragança, à margem da conferência internacional "Segurança Marítima 2024: Inovações e Parcerias para o Futuro".

"Estamos certos de que Cabo Verde, assim como todos os parceiros regionais, serão cada vez mais capazes de participar na defesa do bem comum que é o oceano Atlântico", referiu o responsável pelo Atlantic Center (Centro do Atlântico, iniciativa do Estado português que congrega 23 países).

Os riscos "não vão acabar de um momento para o outro e o impacto na segurança humana vai continuar. Temos de ter países, Estados mais resilientes para atuar e fazer face a esses incidentes", sustentou.

A conferência internacional junta hoje e quarta-feira autoridades cabo-verdianas, parceiros institucionais, empresas privadas de áreas tecnológicas e da indústria naval de 23 países para "debater soluções" que permitam "enfrentar os desafios que se colocam no espaço atlântico".

"Conseguimos juntar pessoas para discutirem um problema comum e isso é o mais importante", sublinhou Nuno Bragança.

O Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (Unitar) é um dos parceiros a marcar presença, a par da Organização Marítima Internacional (IMO), o Atlantic Center e o Governo alemão, que financia o encontro.

A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Miryan Vieira, classificou a segurança marítima como "uma questão prioritária".

A falta de embarcações e outros recursos para vigilância e patrulhamento das águas territoriais, como ‘drones’ ou acesso a satélites, tem sido um ‘calcanhar de aquiles’ das autoridades de Cabo Verde.

O executivo cabo-verdiano tem dito que pretende melhorar a situação e no final de 2023 expressou junto da União Europeia (UE) a vontade de beneficiar de formas de assistência para reforço da vigilância marítima, através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Xalala
17 days 23 hours

Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
19 days 20 hours

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

Teste
29 days 11 hours

Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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