sexta-feira, 22 novembro 2024

A ATUALIDADE

PAICV justifica voto contra o Relatório da CPI por este não corresponder à verdade

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

O PAICV justificou  hoje, em conferência de imprensa, que o  voto dos deputados do PAICV contra o Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a gestão dos fundos do Ambiente e Turismo com o fato de que este relatório não corresponde às verdades recolhidas, tanto nos documentos disponibilizados como nos depoimentos prestados pelas pessoas inquiridas.

 

Conforme avançou, o Fundo continua a praticar atos que contrariam o disposto no DL n.º 61/2016, de 29 de novembro, no que se refere à celebração de contratos e à forma de desembolso.Nomeadamente o caso da Boavista paradigmático, no qual houve o desembolso no valor de 100.000.000 CVE (cem milhões de escudos) no dia 27 de dezembro de 2017, quando se sabe que é da responsabilidade do Município a execução dos projetos constantes na DIT referentes aos anos 2017 e 2018.Outro dos casos graves, disse que, de forma bastante criativa, a maioria na CPI tenta escamotear refere-se á Câmara Municipal da Praia, então presidida por Óscar Santos, envolvendo duplos pagamentos de faturas e pagamento de faturas de obras comprovadamente não realizadas, correspondendo a desvios de fins e de meios, totalizando, aproximadamente, 44 mil contos.

 

O deputado da nação, Albertino Mota,  afirmou  que há indícios de que houve ilegalidades da atuação dos órgãos de gestão do Fundo do Ambiente ( FA )e do Fundo de Sustentabilidade Social para o Turismo (FSST) , pois há desbloqueio de verbas sem projetos, e não houve e nem há qualquer acompanhamento para responsabilizar os beneficiários pela não justificação dos gastos, o que é patente na atribuição de financiamentos realizados aos Municípios.

E que também que comprometem, inexoravelmente, a atuação dos órgãos de gestão das Câmaras Municipais, por não cumprirem com a lei.

O mesmo acrescentou que a  lista é extensa.

Doze situações de irregularidades/ilegalidades, que do ponto de vista da CPI, devem ser assacadas aos gestores municipais (PCM), mas, que a CPI, dominada pela maioria, decide não conhecer, contudo, a comprovação dos fatos resulta de provas colhidas pela Inspeção Geral das Finanças (IGF); Quanto ao FSST, o relatório da IGF não deixa margem para dúvidas. Face às constatações plasmadas nos referidos relatórios, que apontam um cenário de uma situação administrativa caótica, sem a organização mínima e sem controle dos gastos, sem registos, sem documentos, sem justificativos, um autêntico quadro propício para a prática de ilegalidades”, apontou o deputado eleito pelo círculo eleitoral de Santo Antão.

Conforme avançou, o Fundo continua a praticar atos que contrariam o disposto no DL n.º 61/2016, de 29 de novembro, no que se refere à celebração de contratos e à forma de desembolso.

 Nomeadamente o caso da Boavista paradigmático, no qual houve o desembolso no valor de 100.000.000 CVE (cem milhões de escudos) no dia 27 de dezembro de 2017, quando se sabe que é da responsabilidade do Município a execução dos projetos constantes na DIT referentes aos anos 2017 e 2018

  Outro dos casos graves, disse que, de forma bastante criativa, a maioria na CPI tenta escamotear refere-se á Câmara Municipal da Praia, então presidida por Óscar Santos, envolvendo duplos pagamentos de faturas e pagamento de faturas de obras comprovadamente não realizadas, correspondendo a desvios de fins e de meios, totalizando, aproximadamente, 44 mil contos.

Acrescentou que  ficou provado que houve dois pagamentos efetuados à empresa Elevolution, uma do banco, e outra do Fundo para uma mesma obra.

 

Cinco questões pertinentes

 

O oposição julgou ser  pertinente levar ao conhecimento da sociedade civil cabo-verdiana de um conjunto de informações determinantes para a opinião pública, sublinhando sinteticamente cinco importantes aspetos:

  • 1. Que a CPI aos Fundos do Ambiente e do Turismo, culminou com um Relatório que não cumpre os objetivos e o âmbito fixados pela Resolução n.º 124/X/2023, de 15 de novembro, tendo sido aprovado, por força da maioria (6 Deputados do GPMPD);
  • 2. Perante o voto vencido, os Deputados do GP-PAICV, em minoria (4), fizeram constar do Relatório da CPI, a sua “Declaração de voto vencido”, expondo o seu desacordo com um conjunto de informações, dados e factos de grande relevância, que foram negligenciados e/ou deturpados pela maioria;
  •  3. O MpD recusou a proposta do PAICV em ouvir os gestores de Fundo por ordem cronológica, a partir de 2013, para facilitar a compreensão dos factos evolutivos, mas foram sistematicamente ignorados;
  • 4. Acresce-se a ligeireza na apreciação da gestão dos Fundos no período entre 2020 e 2023, face à limitada disponibilidade de informações aos Deputados pelo Parlamento;
  • 5. Com vista a repor a verdade em razão dos factos evidenciados nos documentos recolhidos e nos depoimentos prestados a CPI os Deputados do PAICV produziram uma “Declaração de voto vencido” no qual apresentam a sua posição e traz para conhecimento da sociedade civil peças, informações e dados que permitirão uma análise apurada e objetiva da situação em apreço pela CPI.

Conforme acrescentou o  relatório ora aprovado pelo MpD não vem trazer nada de novo, para além de uma compilação de depoimentos de algumas das entidades auditadas pela CPI, criteriosamente selecionados, aliados a um conjunto de conclusões hipotéticas, para confundir e ludibriar a opinião pública, em vez de trazer dados importantes para uma análise objetiva dos atos em apreço.

E que ainda relativamente à gestão dos fundos de Ambiente e de Turismo no período 2012-2015 o relatório apresentado omite, propositadamente uma parte importante que consiste em revelar que há uma decisão do TC, que é a de absolvição de todos os arguidos que foram demandados no processo.

Em relação ao MP, a acusação que deduziu foi objecto de um despacho judicial que determinou o arquivamento dos autos. Ou seja, não há quaisquer responsabilidades nem civil e nem criminal a serem assacadas a qualquer um dos gestores referenciados no período de 2012 a 2016”, apontou.

Para terminar, ressaltou  que os deputados PAICV entendem que nem tudo foi perfeito na fase inicial de estruturação dos fundos, mas que os processos deveriam e poderiam evoluir no sentido do seu aperfeiçoamento, e não o contrário!

Disse ainda que  o  mais grave para os Deputados do MpD é que o relatório não tira nenhuma conclusão de deixa que cada leitor tire a sua própria conclusão.

O conferencista fundamentou que este posicionamento dos deputados da maioria distorce tudo e põe em causa a dignidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, facto que acontece pela Primeira vez, sem esquecer das vezes em que deixaram passar todos os prazos como foi ultimamente em relação á CPI casa para todos solicitado pelo MpD.

Porém, não obstante todas acusações do MpD, na expectativa de ascender ao poder em 2016, ao assumir a governação, ao invés de corrigir as eventuais falhas, o que fez foi fragilizar o sistema de controle, instalando um sistema de esbanjamento dos recursos dos Fundos, diga-se de passagem, criados pelo governo anterior, como medidas de política estratégicas para setores tão fulcrais ao país, como do AMBIENTE e do TURISMO”, afirmou.

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
10 days

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 23 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 22 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos