O Ministério da Administração Interna informou hoje em nota que chegou   uma “importante remessa de donativos”, enviados pelo povo da ilha do Sal, ao Porto Grande, em São Vicente, para ajudar as populações afectadas pelas chuvas.

“O transporte da carga foi assegurado pelo navio BMI Express, reforçando os laços de cooperação e entreajuda entre as ilhas, num momento em que a união de esforços se revela fundamental”, informou ainda.No mesmo documento lê-se que o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros “agradece a generosidade do povo do Sal”, reiterando que “toda a solidariedade conta e faz a diferença na reconstrução da dignidade e bem-estar das famílias atingidas.”

De acordo com a mesma nota, “a ajuda humanitária encontra-se acondicionada em três contentores, com géneros alimentares, colchões, roupas para crianças, mulheres e homens, sapatos, berços, entre outros bens essenciais, fundamentais neste momento de crise humanitária”.

Esta acção solidária, explicou, está a ser coordenada pelo Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, que ficará responsável pela triagem e distribuição dos donativos às famílias desalojadas e centros de acolhimento da ilha.

“O transporte da carga foi assegurado pelo navio BMI Express, reforçando os laços de cooperação e entreajuda entre as ilhas, num momento em que a união de esforços se revela fundamental”, informou ainda.

No mesmo documento lê-se que o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros “agradece a generosidade do povo do Sal”, reiterando que “toda a solidariedade conta e faz a diferença na reconstrução da dignidade e bem-estar das famílias atingidas.”

As cheias da passada segunda-feira deixaram bairros inundados, destruíram estradas e afetaram o abastecimento de energia, e uma pessoa está ainda por localizar.

O Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau.

Além disso, já foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às actividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excecional".

O Governo utilizará os recursos do Fundo Nacional de Emergência e do Fundo Nacional de Emergência, criado em 2019 precisamente para responder a situações de catástrofes naturais ou impacto de choques económicos externos.

A Semana com Inforpress