Os empreiteiros da ilha Brava alertaram hoje que as obras no município estão todas paradas devido à falta de cimentos e areia, reportando casos de despedimentos de chefes-de-família até à chegada de material.
Em declarações à imprensa, José Maria Brito, empreiteiro, adiantou que várias pessoas que trabalham na área de construção estão neste momento sem paradas e sem ganhar, por causa da escassez de cimento e área de mar.
Segundo este empreiteiro, cerca de 17 pessoas trabalham para ele, e todos têm as suas famílias para sustentar, no entanto, a falta destes materiais estão a pôr em causa o sustento das famílias.
Anteriormente, disse que estavam a passar pelo mesmo problema, mas a situação normalizou-se por uns tempos e agora voltou a piorar, causando atrasos e constrangimentos nas construções.
“Esta problemática afectou, tem afectado e afectará muito mais pessoas, isso enquanto não for resolvido este problema. Até ao momento não temos nenhuma novidade de quando vamos ter estes materiais na ilha, pois a solução é esperar”, lamentou.
Da mesma forma, Orlando Tavares, pedreiro, corrobora da mesma opinião, considerando que muitas pessoas da Brava vivem da construção civil e com a falta de cimento e areia todos os profissionais desta área não ganharão os seus sustentos.
“Posso afirmar que na ilha Brava a construção civil é um ramo muito importante para o sustento de muitos familiares e, por isso, apelo a quem é de direito a encontrar forma de não deixar faltar estes materiais no município”, finalizou.
Contactado pela Inforpress para esclarecer o motivo da escassez do cimento, a proprietária da empresa, Dina Vicente, que fornece cimentos na Brava, escusou-se a prestar declarações.
A Semana com Inforpress
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