O coordenador do projecto Praias Seguras na Ribeira Grande, Santo Antão, fez um apelo urgente às autoridades competentes para reforçar a presença de nadadores-salvadores nas praias da região, após a morte de uma criança por afogamento.
Em declarações à Inforpress, Nivaldo Santos destacou que a falta de nadadores-salvadores representa uma séria preocupação, especialmente fora da temporada oficial de balnear.
"Não temos nadadores-salvadores nas praias, neste momento, porque seguimos o protocolo nacional estabelecido pelo Instituto Marítimo e Portuário", explicou.
O projecto Praias Seguras, segundo Nivaldo Santos, iniciou em 2022 e opera durante os meses de Julho a Setembro, mas a mesma fonte defendeu que deveria começar mais cedo, ou seja, em Maio, devido à crescente frequência nas praias nesse período, sem a vigilância adequada.
"Neste momento, o projecto conta com cinco nadadores-salvadores na zona de Cruzinha, além de outro em Ponta do Sol e Sinagoga, que recebem uma compensação mínima da Câmara Municipal da Ribeira Grande", disse.
No entanto, Nivaldo Santos ressaltou a necessidade de expandir a equipe para dar mais segurança aos locais e turistas que frequentam as praias da região.
"Solicitamos à Câmara Municipal da Ribeira Grande um aumento do número de nadadores-salvadores para garantir a segurança. E espero que seja implementada essa mudança, o quanto antes, de modo a prevenirmos futuras tragédias e assegurar que todos possam desfrutar das praias com segurança”, almejou.
Nivaldo Santos apontou que o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou Cabo Verde como o 25º país com mais mortes por afogamento no mundo, o que, a seu ver, é “extremamente preocupante” e evitável com medidas preventivas adequadas, incluindo a presença contínua de nadadores-salvadores.
A Semana com Inforpress
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