A ministra das Infra-estruturas, Habitação e Ordenamento do Território, Eunice Silva, informou, no sábado, que está em curso um estudo para se apurar as causas do assoreamento do porto do Maio.
Conforme avançou a ministra das Infra-estruturas que esteve de visita ao porto, o projectista das obras de ampliação, modernização e requalificação do porto do Maio está a avaliar a situação, em termos da engenharia, para poder explicar se houve problemas neste aspecto, ou se isso tem que ver com fenómenos naturais, climáticos ou problemas de outra ordem.
"Mas tudo indica que se trata de um fenómeno natural e climático", sustentou adiantando que, o porto tem vindo a funcionar há dois anos sem problemas e que só neste momento é que se registou este caso, pelo que não se pode ainda dizer que é um fenómeno sazonal.
Argumentou ainda que, em todos os portos do mundo acontecem situações pontuais, assim sendo advogou que somente o resultado do estudo vai poder indicar se foi um caso pontual ou sazonal.
Eunice Silva fez saber, por outro lado, que o porto do Maio é "versátil", com capacidade para receber quatro operações de navios em simultâneo, razão pela qual outros tipos de navios puderam atracar neste porto nos últimos dias sem problemas.
Questionada qual a mensagem que queria deixar aos maienses, operadores económicos, e não só, recomendou "tranquilidade total”.
“Nós estamos com o porto e eu vejo aqui o navio Praia D'Aguada a operar, dai que não estou a ver os constrangimentos maior que não sejam com navios Liberdade e Kriola, mas isso é uma questão de tempo", disse.
A governante esclareceu que o estudo de impacto ambiental realizado para a construção dessa infra-estrutura portuária defendia o modelo existente.
Relativamente aos questionamentos surgidos nas redes sociais, após este acontecimento de que havia estudos que apontavam de que a construção do porto deveria ser em Pau Seco, Eunice Silva enfatizou que haviam vários cenários que foram colocados em cima da a mesa, inclusive em termos do turismo.
"Foi-se avaliar estes cenários em termos de impacto ambiental, em termos de custo para construção, bem como em termos sociais e do turismo, que facilitaria também, de certa forma, quando os turistas chegarem e terem acesso imediato à praia de mar", enfatizou.
Pelo que, voltou a sublinhar que a decisão dos Governos levou em conta, tanto os custos como os benefícios que aquela infra-estrutura trazia para a ilha, sendo construída naquele lugar.
A Semana com Inforpress
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