O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e a Associação Recreativa, Social e Cultural Ferro Gaita assinaram esta quarta-feira, na Praia, um protocolo de incentivo financeiro no valor de 1.500 contos, em celebração dos 28 anos do grupo.
Este protocolo está enquadrado no plano de salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que se traduz em práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas, que se transmite de geração em geração e que é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do meio envolvente.
O presidente da Associação Recreativa, Social e Cultural Ferro Gaita, Estêvão Iduíno Tavares, agradeceu ao Ministério da Cultura pelo apoio ao trabalho que o grupo tem realizado para Cabo Verde ao longo destes anos.
"Estamos prestes a comemorar 28 anos, temos um projecto de gravação de um CD, que já está encaminhado, e essa ajuda será muito importante", afirmou o músico.
Estêvão Iduíno Tavares lembrou ainda que um disco tradicional e música acústica têm um custo elevado e espera que outras entidades, tanto governamentais quanto privadas, também apoiem para que possam concluir esse projecto e lançá-lo no mercado.
Por sua vez, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, afirmou que o grupo apresentou um projecto de celebração dos 28 anos, que chegou em boa hora, considerando o recente reconhecimento do Funaná como Património Imaterial Nacional.
“Como disse o Iduino, será uma retribuição que temos que dar a um grupo que fez muito trabalho para que o Funaná não morresse”, frisou o governante, ressaltando a importância do trabalho do grupo que há 28 anos vem “recuperando e reinventando” o Funaná, colaborando com novas gerações e novos artistas.
“Vai fazer quase nove anos que não lançavam um CD, então acredito que este é um bom momento”, referiu Abraão Vicente, apelando também às entidades privadas com meios para financiar a cultura.
A Semana com Inforpress
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