sexta-feira, 18 outubro 2024

A ATUALIDADE

França calcula 150.000 soldados russos mortos na guerra da Ucrânia

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Cerca de 150.000 soldados russos foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo estimativas divulgadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, numa entrevista publicada esta sexta-feira.

"O fracasso militar da Rússia já aconteceu. Estimamos as perdas militares russas em 500.000, incluindo 150.000 mortos", disse Séjourné à edição europeia do jornal independente russo Novaya Gazeta.

"Porquê tudo isto? Pode ser resumido em duas palavras: para nada", acrescentou, segundo a agência francesa AFP.

A estimativa francesa do número de mortos russos é ligeiramente inferior à revelada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em fevereiro, quando referiu que 180.000 soldados russos tinham morrido em dois anos de guerra.

No final de abril, o Reino Unido calculou que cerca de 450.000 russos tinham morrido ou sido feridos na Ucrânia.

A Rússia não divulga qualquer informação sobre o número de mortos e feridos entre as suas tropas.

O exército ucraniano também não divulga as perdas, mas Zelensky admitiu a morte de 31.000 soldados em fevereiro, ao assinalar os dois anos de guerra.

As forças ucranianas têm estado na defensiva desde o fracasso da contraofensiva que realizaram no verão passado.

A Rússia tem a iniciativa contra um adversário que está a lutar para recrutar novos soldados e é confrontado com a lentidão da ajuda ocidental.

Depois de meses de bloqueio pelos republicanos, os Estados Unidos aprovaram no final de abril um pacote de ajuda à Ucrânia de 61 mil milhões de dólares (56,7 mil milhões de euros, ao câmbio atual).

O reinício da assistência militar norte-americana deverá permitir a Kiev consolidar as forças e tentar estabilizar a frente, em especial a leste, nas zonas de Chassiv Iar e Avdiyevka.

As dificuldades da Ucrânia são agravadas pela falta de defesa aérea, que permitiu aos russos bombardear infraestruturas essenciais, nomeadamente a rede elétrica e as linhas ferroviárias.

Alguns analistas militares acreditam que a Rússia pode estar prestes a lançar uma nova ofensiva de grande envergadura na Ucrânia.

A Semana com Lusa 

 

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