sexta-feira, 14 fevereiro 2025

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África precisa "fazer as coisas de forma diferente" na área agroalimentar

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O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, alerta para a necessidade de o continente africano "fazer as coisas de forma diferente" e explorar o "potencial da ciência, da tecnologia digital e inovação" para "transformar os seus sistemas agroalimentares".

 Num artigo de opinião divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), em Roma, o diplomata chinês chamou a atenção para o “momento crucial para a ação coletiva” em que se realiza a 33.ª Sessão da Conferência Ministerial Regional da FAO para África (ARC33), de 18 a 20 de abril em Marrocos.

“Trata-se de um momento crucial para a ação coletiva”, escreveu Qu Dongyu, exortando nações africanas, representadas pelos seus ministros da Agricultura, “a aproveitarem a dinâmica da transformação dos sistemas agroalimentares para obterem benefícios a nível da segurança alimentar e da nutrição, da economia e da igualdade, do ambiente e da resiliência”.

“Se quisermos corrigir o rumo em África, é necessário fazer as coisas de forma diferente. As soluções da ciência, da tecnologia digital e da inovação oferecem um potencial estimulante. O sucesso requer um esforço coletivo dos governos, das organizações da sociedade civil, do setor privado, dos parceiros da ONU e das comunidades locais”, resumiu.

A conferência irá debater as recomendações recolhidas pela FAO em consultas com a sociedade civil, incluindo organizações de agricultores, e com o setor privado, ao longo de fevereiro e março últimos, que “ajudarão a moldar os debates” no evento, segundo o diplomata.

“África é um continente de enormes oportunidades”, domina a lista das 20 economias de crescimento mais rápido do mundo e “a Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA, na sigla em inglês) promete impulsionar o comércio intra-africano e estimular ainda mais o crescimento económico”, sublinha Qu Dongyu.

A Conferência Ministerial Regional da FAO para África constitui uma das principais plataformas continentais para partilha de perspetivas e experiências no domínio dos sistemas agroalimentares, assim como uma rede para o estabelecimento de parcerias estratégicas e maiores investimentos no setor no continente africano.

“Através da Iniciativa Mão-na-Mão da FAO, estamos a promover parcerias estratégicas entre países e investidores para desbloquear os estrangulamentos na produção e no comércio agrícolas”, aponta Qu Dongyu.

“No último biénio, a FAO mobilizou mais de 900 milhões de dólares para os sistemas agroalimentares em África, mais de 60% acima do nosso objetivo. Neste biénio, o nosso objetivo é ainda maior”, exaltou.

 

A Semana com Lusa

 

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Opiniões e Feedback

sousa
6 hours 32 minutes

"esquecer definitivamente a questão dos voos internacionais" estas foram as palavras mais tontas que ja ouvi ja la vao muito ...

Sousa
10 hours 16 minutes

Enton pa squece voos internacionais? Que parvice!

analista idiota
1 day 11 hours

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