A primeira-dama, Débora Carvalho, diz-se optimista porque acredita que pode responder às várias solicitações que tem recebido para a resolução de problemas de diferentes pessoas, através da cooperação internacional, nomeadamente com instituições portuguesas.
O optimismo é resultado dos encontros que a primeira-dama manteve à margem da visita do Presidente da República, José Maria Neves, a Portugal, de 28 a 31 de Julho, a convite do seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, com o objectivo de reforçar dos laços históricos, políticos, económicos e culturais entre os dois países.
Instituto de Apoio à Criança, presidida pela antiga primeira-dama portuguesa Manuela Eanes, o Centro Educativo Padre António de Oliveira, o Centro de Acolhimento para pessoa sem abrigo, visita às instalações da Cruz Vermelha do Estoril, encontro com o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, e encontro com o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Eduardo Martinho, foram os encontros tidos.
“Todas as solicitações que temos recebido estamos a procurar apoiar com parcerias internacionais. Acho que além da nossa diáspora há muitas instituições amigas de Cabo Verde e todas onde cheguei conhecem muito bem a nossa realidade e disseram que iam apoiar diretamente, mas também mobilizar outros parceiros. Ficamos agradavelmente confiantes de que as coisas vão correr bem”, explicou Débora Carvalho no balanço desses dias de visita a Portugal.
A primeira-dama esclareceu que sempre que está numa nova condição procura também aprender com quem também já esteve na mesma situação e que, por isso, em Portugal efetuou essas visitas e encontros com os seus responsáveis.
“Tive o imenso prazer de estar com a Manuela Eanes, que foi uma primeira-dama, que deixou uma marca muito profunda neste país, criou o Instituto de Apoio a Criança, ainda hoje, depois de reformada, continua a trabalhar em prol das crianças”, referiu.
Segundo ela, todas as visitas que fez foram no sentido de criar parcerias para corresponder às muitas solicitações que tem recebido, sublinhando que o “foco principal” foi a pequena infância, nomeadamente as crianças de famílias carenciadas, já que a maior parte das famílias em Cabo Verde são monoparentais, geridas por mulheres, ou seja, “a cara da pobreza é feminina”.
As crianças com necessidades especiais não foram esquecidas, conforme Débora Carvalho, o que a leva a afirmar que os encontros foram “frutíferos”, tendo em conta que todas as instituições abertas às parcerias e que agora cabe a Cabo Verde apresentar concretamente os casos que podem ter respostas num futuro muito próximo.
A Semana com Inforpress
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