Moradores da zona de Chã de Alecrim dizem-se preocupados com a situação de um poste de electricidade na estrada principal que vergou devido às chuvas, mas a Electra responde que o equipamento já está sob avaliação.
O poste, situado nas imediações do mini-mercado Fragata, cedeu com a força das enxurradas trazidas pela tempestade Erin, no dia 11 de Agosto, e agora parece estar mais tombado depois das chuvas da madrugada de hoje.
Uma situação que causa preocupação a moradores como Maria Delgado e António Duarte, que fizeram o alerta à Inforpress.
Confrontado com o problema, o engenheiro responsável da empresa distribuidora, Hélder Barbosa, disse que tal já foi avaliado e a intenção é o resolver até ao final desta semana.
Entretanto, segundo a mesma fonte, o referido poste “não representa tanto perigo, porque a sua queda não é tão imediata por estar sustentado por uma base de 1,80 metros”.
Mas, assegurou, a Electra está a trabalhar, em articulação com a Câmara Municipal de São Vicente, para fazer o conserto até sábado, isto porque ao lado do poste passa uma conduta de esgoto.
Hélder Barbosa admitiu, entretanto, que estão a debelar situações semelhantes em várias zonas da cidade, porque “mais de 20 postes” ficaram abalados desde a passagem da tempestade Erin, obrigando os técnicos da Electra a trabalhar aos fins-de-semana e até de madrugada.
Também o cenário, conforme a mesma fonte, se repete fora da cidade, por exemplo na localidade de Calhau, onde, ajuntou, “mais de 200 postes” foram arrancados e carregados pelas enxurradas.
“É uma demanda enorme, acho que foi uma situação que nunca foi vivida pela Electra em todo o Cabo Verde”, considerou Hélder Barbosa, adiantando que estão com “muitas frentes de trabalho”, desde consertos e reposição de postes a várias avarias.
Mesmo assim, vangloriou-se de terem conseguido, em menos de um mês, repôr o normal do fornecimento de electricidade em todas as zonas, tanto nas residências, como a iluminação pública.
Contudo, assegurou o engenheiro da Electra, falta reparar várias falhas numa rede que está neste momento “fragilizada”.
Um problema que deverá levar algum tempo a ser resolvido e com um custo de “mais de 200 mil contos”.
A Semana com Inforpress
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