Cabo Verde e Banco Mundial (BM) reforçaram em Washington a parceria entre as duas instituições e lançaram as bases de um novo programa estratégico de cooperação para a próxima década, anunciou na noite de quinta-feira o Gabinete do primeiro-ministro.
Este foi o motivo do encontro de quarta-feira entre o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e o presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga, na capital dos Estados Unidos da América.
O encontro, realizado em Washington no âmbito da “Semana de Cabo Verde”, culminou com um compromisso sólido para promover o crescimento económico inclusivo, gerar mais oportunidades para os jovens e aumentar a resiliência do país face a choques externos.
Durante a reunião, ainda de acordo com a fonte, Ajay Banga elogiou os progressos assinaláveis de Cabo Verde desde a sua independência, sublinhando a boa governação, a estabilidade, a redução quase total da pobreza extrema e os ganhos consistentes no sector do turismo.
“Cabo Verde está a caminho de se tornar um país de rendimento médio-alto. O nosso papel é ajudar a projectar esse crescimento de forma resiliente e sustentável”, afirmou o presidente do Grupo Banco Mundial, citado pelo Governo, afirmando que o Banco Mundial quer “usar o exemplo cabo-verdiano como referência para outros países insulares em desenvolvimento”.
No contexto desta nova parceria, lê-se nesta comunicação, será elaborado um plano de transição específico para Cabo Verde nos próximos quatro a cinco anos, tendo em conta que o país já ultrapassou o limiar de rendimento médio-alto.
Este plano visa assegurar uma transição suave e sustentável, por forma a garantir o acesso a instrumentos adequados de financiamento e apoio técnico durante esta nova fase do desenvolvimento, sendo que o processo será conduzido em estreita colaboração entre o Governo de Cabo Verde e o Banco Mundial.
“O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, destacou que a nova estratégia plurianual permitirá alinhar investimentos e projectos com as prioridades nacionais: aumento da capacidade de produção de riqueza, promoção de empregos decentes, especialmente para os jovens, e melhoria contínua da qualidade de vida dos cabo-verdianos”, escreva a fonte governamental.
“O Banco Mundial continuará a ser um parceiro transformador e confiável neste percurso de desenvolvimento sustentável e inclusivo”, declarou.
O encontro teve ainda um simbolismo especial por coincidir com as comemorações dos 50 anos da independência de Cabo Verde, ocasião que o Banco Mundial fez questão de assinalar, transmitindo uma forte mensagem de confiança e reconhecimento ao país, conclui o documento.
A Semana com Inforpress
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