quinta-feira, 19 junho 2025

A ATUALIDADE

Filmes lusófonos em destaque no IndieLisboa 2025

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O Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, que decorre de 01 a 11 de Maio na capital portuguesa, conta este ano com 13 filmes lusófonos numa seleção diversificada de longas e curtas-metragens com cariz da África lusófona e Brasil.

Numa entrevista à Lusa, um dos directores do festival, Carlos Ramos, destacou duas produções lusófonas presentes na Competição Nacional, “Balane 3”, do português Ico Costa, e “Hanami”, da luso-cabo-verdiana Denise Fernandes.

A realizadora Denise Fernandes estreia-se em longa-metragem, enquanto Ico Costa regressa ao festival com uma obra filmada em Moçambique.

Os filmes lusófonos estão espalhados por diferentes secções, mas Carlos Ramos sublinhou que as produções brasileiras no festival são “sempre bastante presentes”.

Um dos filmes oriundos do Brasil, presente na categoria IndieMusic, é “Milton Bituca Nascimento”, de Flávia Moraes, uma homenagem ao cantor e compositor, acompanhando a sua digressão de despedida — com passagem por Portugal — e contando com depoimentos de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Carminho e Maro.

“Nesta secção, há um objetivo de mostrar filmes que estejam a ser feitos por realizadores lusófonos sobre músicos lusófonos, pela ligação que existe a Portugal e a Lisboa”, acrescentou.

Entre os destaques está “Orlando Pantera” (IndieMusic), documentário de Catarina Alves Costa, que revive o legado do músico cabo-verdiano através de arquivos e encenações musicais e apresenta “interpretações contemporâneas de artistas como Mayra Andrade e Princezito, demonstrando a sua influência inspiradora sobre os músicos de hoje.

Na categoria Rizoma, orientada para o grande público, um dos destaques é “O Último Azul”, do realizador brasileiro Gabriel Mascaro, uma obra recentemente premiada, que aborda o envelhecimento e a exclusão social de idosos no Brasil.

Ainda nesta secção, concorre o documentário “Nós, Povo das Ilhas”, de Elson Santos e Lara Sousa, que revela a história, contada pela primeira pessoa, de 31 jovens cabo-verdianos que, durante o colonialismo português, foram para Cuba receber formação militar com o objectivo de lutar pela independência da Guiné e Cabo Verde.

Os filmes que constam na programação anual podem ser selecionados tanto por submissão, tanto pela escolha do próprio festival, referindo Carlos Ramos que os critérios de seleção das obras “são sempre muito subjetivos”.

Este ano decorre a 22.ª edição do festival português de cinema em diversas salas de cinema de Lisboa, em particular na Culturgest.

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

Terra
3 days 7 hours

Ninguem perguntava a um homem se ele tinha mérito de ser na uma linha partidário/ Hahaha tchakota boca calado tem resposta ...

Maika
4 days 1 hour

Não fosse o apoio do imperialismo americano desta vez seria varrido da face da terra os genocidas e criminosos sanguinários ...

Terra
6 days 16 hours

Nhos vota na MPD tamebe Naty fla ma ainda nos codja nada?

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