A presidente da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV) anunciou hoje, na cidade da Praia, que o orçamento da instituição foi triplicado, permitindo a expansão de diversos projectos, incluindo o Plano Nacional de Leitura.
Matilde Santos, que falava à Inforpress, sublinhou que, em 2024, a BNCV viveu “um ano marcante”, com a retoma de iniciativas de “grande impacto”, destacando a Grande Feira do Livro, o Festival Literário Morabeza e a segunda edição do Concurso Nacional de Leitura como “marcos essenciais” na promoção da literatura e dos autores cabo-verdianos.
“E, em 2025, já temos o plano de actividades preparado, acreditamos que o evento poderá superar em muito as ações realizadas em 2024", afirmou Matilde Santos.
Entre os projectos de destaque, a mesma fonte mencionou a criação de novos prémios literários.
"No Plano Nacional de Leitura, já concluímos a primeira edição do Prémio Literário Infantojuvenil Manoel Lopes, lançado em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda. Brevemente, iremos lançar o livro vencedor, que será publicado com a chancela da Imprensa Nacional", apontou.
A presidente também anunciou a continuidade de outras iniciativas, como a terceira edição do Concurso Nacional de Leitura, com a fase final prevista para Julho deste ano.
A BNCV vai fazer também a reedição de várias obras no contexto das comemorações dos 50 anos da independência de Cabo Verde.
Quanto ao orçamento, Matilde Santos revelou um “aumento significativo”.
"Através de parcerias e da Feira do Livro, conseguimos triplicar o orçamento, o que inclui o financiamento do Plano Nacional de Leitura. Toda a verba arrecadada na Feira do Livro é destinada a esse projecto”, vincou.
“Nós estamos a falar em valores que ultrapassaram todas as nossas expectativas, só para a Grande Feira do Livro, ela está orçada em 200 mil euros, que rondam, basicamente, mais de 20 mil contos”, completou.
Para 2025, a Biblioteca Nacional de Cabo Verde planeia ampliar sua presença em feiras internacionais, como a Feira do Livro de Lisboa e a Feira do Livro do Funchal.
Com um “orçamento robusto” e uma “agenda cheia”, a BNCV reafirma o seu compromisso com a promoção da cultura, leitura e literatura cabo-verdiana, oferecendo novas oportunidades para o público e para os autores se destacarem no cenário internacional.
A Semana com Inforpress
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